A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

29
Mai 12

Melhor seria que instituições como o “Banco Alimentar Contra a Fome” passassem despercebidas ao comum do cidadão ou mesmo, não existissem.

 

Era sinal que não havia pobreza no País e que a palavra “fome” estava riscada do dicionário.

 

A realidade é outra. A pobreza alastra, a fome aumenta e o “Banco Alimentar” é a única tábua de salvação de muitos milhares de portugueses. Numa altura em que o Estado se vai divorciando cada vez mais dos problemas reais dos cidadãos, recorrer às IPSS’s pode ser a diferença entre a vida e a morte.

 

Este último fim de semana, a organização presidida por Isabel Jonet, apoiada em milhares de voluntários, levou a cabo uma das campanhas anuais de recolha de alimentos que superou todas as espectativas. Os portugueses, mesmo com dificuldades, colaboram no sentido de aliviarem o sofrimento de outros em pior situação.

 

O Banco Alimentar Português é um exemplo de organização e eficácia e não foi por acaso que Isabel Jonet foi recentemente eleita Presidente da Federação Europeia de Banco Alimentares. Esta mulher, com um EME muito grande, vai partilhar a sua experiência de Portugal com as congéneres europeias e, quando for o caso, criar de raiz outros “Bancos” como acontecerá na Grécia.


Os portugueses devem gratidão a Isabel Jonet, ao “Banco Alimentar Contra a Fome” e a todos os voluntários que tornam possível esta correia de solidariedade.

   

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:42

08
Fev 11

Do outro lado do Atlântico, da querida cidade do Rio de Janeiro, vem um exemplo maior de solidariedade.

 

Após a destruição, pelas chamas de um implacável incêndio, das instalações e do recheio de três das principais “Escolas de Samba” que dão corpo ao maior e mais admirado espetáculo no mundo, o Carnaval do Rio, gerou-se, de imediato, uma onda solidária das restantes “Escolas”, que, poucas horas depois da desgraça, se reuniram e assumiram a responsabilidade coletiva de recuperarem, nestes 29 dias que faltam para o desfile, a representação com dignidade das “adversárias” atingidas pelo desastre.

 

O exemplo retrata bem o saudável espírito competitivo do desfile das Escolas de Samba, em cada Carnaval, na cidade maravilhosa. Os Cariocas podem não se dar conta, mas eles são únicos e, para quem ainda tinha dúvidas, aí está a prova.

 

Silvestre Félix


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