A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

07
Jul 11

A atitude de Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, em relação ao comportamento das agências de rating é clara e enérgica. Não renovou o contrato com a Fitch porque «tem dificuldade em trabalhar com quem não considera sério.»

 

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, também reagiu “no mesmo comprimento de onda”.

 

Muito admirado fiquei com a conformidade com que o Presidente da Câmara do meu Concelho de Sintra reagiu ao “corte” de rating por parte da Moody’s.

 

Acho que, duma maneira cirúrgica e bem concertada, as várias entidades que pagam anualmente milhões a estas três agências de rating, deviam fazer como Rui Rio.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:32

19
Ago 10

 

Assistir, na estação de Sintra, à chegada dum comboio de Lisboa, mais parece vindo de Madrid ou de qualquer outra cidade espanhola, pois são muitos, mas mesmo muitos, os “nuestros hermanos” que visitam Sintra utilizando este meio para aqui chegar.

 

Embora para grande parte dos sintrenses, os últimos tempos não tenham sido ganhos na implementação duma verdadeira estratégia de desenvolvimento, considerando o que de natural existe e o facto duma grande parte do Concelho de Sintra ser Património Mundial, não deve ser ignorado o interesse e o gosto que é um passeio a Sintra.

 

Mesmo assim, aconselho que leve no bolso um lenço sem transparência, para vendar os olhos quando passar perto do antigo hospital da Misericórdia de Sintra, da antiga pensão Bristol, de algumas ruínas lá para as bandas do Rio do porto, etc., etc. São, entre outros, exemplos de ineficiência, desinteresse, incompetência e desleixo do poder instituído.

 

O que quero destacar é pela positiva. Este ano podemos apreciar mais uma vez, a boa escultura ao ar livre. A Câmara Municipal de Sintra apresenta, em sétima edição, a exposição “Sintra Arte Pública” patente ao longo da Volta do Duche. Os “Princípios Humanos” são a temática, e tem a participação de 16 escultores. Aproveite o passeio, coma uma queijada e um travesseiro e veja a exposição.

 

Silvestre

(Foto: Fonte Mourisca na Volta do Duche. Site CMS)

publicado por voltadoduche às 17:07
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12
Nov 09

 

Faz hoje, 11 de Novembro e dia de S. Martinho, 148 anos que morreu, com 27 anos, D. Pedro V de Portugal.
Filho de D. Maria II e de D. Fernando II.
Mesmo com um reinado muito curto, a nossa história reza e liga alguns acontecimentos importantes a D. Pedro V – Em 1855, ano da sua aclamação, é inaugurado o primeiro telégrafo eléctrico português, no ano seguinte, o caminho de ferro de Portugal, faz a sua primeira viagem de Lisboa até ao Carregado, e o passageiro mais importante era precisamente D. Pedro V. É também durante o seu curto reinado que se iniciam as carreiras marítimas regulares entre Portugal e Angola. Foi também por sua influência e financiamento que foi criado o Curso Superior de Letras. O Rei fazia com frequência visitas a hospitais, inteirando-se das maleitas dos internados, especialmente dos mais carenciados. As vertentes da assistência social e da saúde pública, estavam muito presentes nas preocupações do casal Real. Criaram instituições de auxílio aos mais necessitados e alguns hospitais, como exemplo, o Hospital de D. Estefânia, nome da Rainha, que ainda hoje é uma referência nacional.
Um reinado só de oito anos, mas altamente produtivo.
É unânime, que o seu Pai D. Fernando Saxe-Coburgo-Gota, Rei consorte D. Fernando II, teve forte influência na sua educação e ensinamentos para a governação. D. Fernando II, homem culto e experiente, foi regente do reino em várias ocasiões antes da morte de D. Maria II que aconteceu em 1853, e também, quando ficou viúvo e até os 18 anos de D. Pedro em 1855.  
Foi D. Fernando II que mandou construir o actual Palácio da Pena na serra de Sintra. Era um homem dedicado às artes e por isso ficou conhecido em Portugal pelo Rei-Artista. Para além das regências efémeras, sempre fez o possível para se manter afastado dos assuntos do Estado. A maior prova do seu desinteresse é o facto de, em alturas diferentes, lhe terem vindo parar às mãos dois tronos – A Grécia e a Espanha. Recusou ambos.
Também na serra de Sintra, influenciou e incentivou o Estado e os proprietários na florestação da maior parte das suas encostas. A meados do século IXX, a nossa serra era bem mais despida do que é hoje. Sintra e a beleza verdejante deste património mundial, teve muitos responsáveis mas, seguramente, o maior foi D. Fernando II.
Para quem teve um Pai como este, não admira que, em apenas 8 anos de reinado, tivesse feito tanta coisa boa, contribuísse concreta e objectivamente para o desenvolvimento e inovação do País, e, ao mesmo tempo, conseguisse a admiração, o respeito e o carinho do povo anónimo. Os nossos historiadores, não têm valorizado com justiça o Reinado de D. Pedro V.
SBF
(Foto: D. Pedro V de Portugal - Wikipédia)

05
Ago 09

 

E o reino ao sul lá ficou com os areais de Agosto cheios de esqueletos andantes e “deitantes” e eu, lá regressei para os braços da brisa apetecida que afaga a encosta da serra pela Eufémia e Penha Longa.

Não gosto de perder de vista o Palácio da Pena no penhasco fernandino.
Assim, com este aconchego, volto ao sossego da alma e às noites mais dormidas.

De saudades, até tenho do véu branco dobrando a altura da serra sempre na minha direcção e, não tarda muito, sai “borrisso” que dizem, “molha tolos” mas que molha tolos e os que não são.

Do “issê – dezanove” não se gosta por princípio. Não fujo a essa regra e no sentido da capital detesto. Mais de trinta anos, todos os dias de trabalho, não dá para deixar passar em branco.
Mas também gosto muito do “issê – dezanove”. Isso…gosto muito quando chego a Ranholas vindo do lado de Lisboa na direcção de Sintra.
Atenção aos pormenores. Os serviços da Câmara não podem deixar colocar painéis de anúncios, sejam eles quais forem, tapando o D. Fernando II na rotunda do Ramalhão.
SBF
(Foto: Serra de Sintra vista da Abrunheira - SBF)
publicado por voltadoduche às 00:42

20
Jun 09

 

 

 

A seguir à esquina do “Elite” consegue ver-se o comprimento do vale e o mar das maçãs lá muito ao fundo.

A temperatura está muito alta,

 

e quando está assim, mantêm-se aquela nublina baixa que não nos deixa ver o azul do mar ligando no fio do horizonte com o outro azul do céu das maçãs.
Nesta encosta raramente o vento sopra, e as ameias sempre atentas e

 

embandeiradas, saudando os mouros imaginados cavalgando pelos penhascos até tocarem a lua que se pôs, como é seu costume, no seu monte predilecto.
No monte irmão, e de pena implantada, o palácio exalta de burburinho e falas de estranjas, ficando-se o sítio da condessa, de modéstia permanente e recuperação prometida. Com a mão na pala, lá se vislumbra o Espichel na ponta dos areais da costa e a Arrábida altaneira.
A cruz alta no monte e a Eufémia santa na orada milenar, em primeiro dia de Maio de visitas de muito tempo contado em anos, até da outra senhora.
E as murtas, muitos degraus em escadaria até à volta do duche e ao parque que já teve nome do “dito” e em boa hora virado “Liberdade”.
Minha Vila, com calor, frio ou assim – assim.
Minha Vila!
SBF
(Foto: Palácio Nacional de Sintra - Wikipédia)

 

publicado por voltadoduche às 01:14
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