A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

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Out 11

O protagonismo repetente do “leite achocolatado” neste filme a preto e branco porque a troika não autorizou a cores, começa a provocar "embolias" em tudo o que são canudos e vasos que transportam o sustento da crise que está a pôr os portugueses a “pão e água”. Mesmo assim, vai ser difícil saber o que nos vai acontecer quando as “Águas de Portugal” forem privatizadas e quando o pão duplicar ou triplicar de preço.

 

Imagino que o “leite achocolatado”, pelo abusivo envolvimento na história, se indignará e, porque não está para aturar mais isto, imigrará para bem longe, de preferência para sítio sossegado e onde ainda não tenha sido inventado o IVA. O mal utilizado “leite achocolatado”, saboreado pela palavra por “gustativas” de tão duvidosa sabedoria, não permitirá que eles continuem a usar o seu nobre sabor e relevante vitamínico, para atingirem tão degradantes objetivos.

 

Ontem, no meio dos Himalaias, enquanto na ponta desta “Jangada de Pedra” “onde a terra acaba e o mar começa”, se decidia o destino do “leite achocolatado”, sem que o interessado fosse “tido nem achado”, o Reino do Butão festejava o casamento do seu jovem Rei com uma bela Plebeia de 21 anos, conforme noticia hoje o Diário de Notícias. O Reino do Butão ainda está a salvo de muitas universais maldades – a televisão só chegou lá em 1999. As cores que dominaram a cerimónia foram as consideradas auspiciosas e que transbordam simbolismo.

 

No Reino do Butão a festa durou até às tantas e não se falou de IVA, IRS, TSU nem de “leite achocolatado”.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:55

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