A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

08
Jun 11

As declarações de Ana Gomes referindo-se a Paulo Portas, foram completamente despropositadas e insultuosas. A senhora pode não gostar do líder do CDS, ter desconfianças relativamente ao seu carácter ou achar que a história dos submarinos não está devidamente esclarecida, mas daí, a compará-lo ao ex-diretor do FMI com o pressuposto culposo deste, vai uma grande distância.

 

A eurodeputada tem o talento de, em permanência, com o seu turbulento discurso, criar anti-corpos e levantar poeira mesmo do mais consistente asfalto. Está-lhe no sangue, tem prazer em atirar “pedras” e muitas vezes a “primeira”.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:40

30
Jan 11

O Presidente do CDS está, à sua hiper-demagógica maneira, a pôr-se em bicos de pés tentando colar-se descaradamente ao PSD e acelerar para corrida ao poder, já. As suas tiradas são tão demagógicas que, só ele consegue causar o efeito que verdadeiramente pretende. Já não é novidade para mim, que pessoas claramente de esquerda comentem, por exemplo:

 

É pá, até o Paulo Portas tem razão, etc., etc.,…

 

Este é o efeito pretendido e não há nenhum político português que o saiba fazer tão bem(??).

 

Ao PSD, neste momento, não lhe interessa esta colagem. A hora não é de avançar, é “de ver para querer”. É preferível equipar e treinar bem as tropas conquistando com eficácia quando houver eleições, do que, na pressa e com a ansiedade a 100%, tropeçar num dos inúmeros obstáculos que pode encontrar pela frente.

 

Ao mesmo tempo que não lhe interessa a onda Paulo Portas. Também não o pode empurrar pela borda fora porque, na hora, pode precisar dele para a constituição de Governo com maioria parlamentar.

 

Enquanto isto, o PS começa um período de campanha eleitoral interna com eleição do líder em Março e congresso em Abril. O resultado deste escrutínio não vai valer muito. À partida, é certo que Sócrates vai ser reeleito. As mudanças só se verificarão se houver eleições antecipadas e, nas urnas, o PS perder para o PSD. Aí, Sócrates sairá de cena e iniciar-se-á um período de transição, a conhecida “travessia do deserto” que, começada, nunca se sabe quando acaba.

 

Por último, tudo o que se possa dizer e projetar no futuro, vai depender dos resultados de execução orçamental nestes três primeiros meses do ano. Ou seja, a verdade de hoje, pode não o ser, no início de Abril.

 

Entretanto, vão-nos empanturrando ao jantar e a qualquer hora do dia, com todo o tipo descartável de opiniões protagonizadas por políticos, politólogos, sociólogos, comentadores, analistas e até pivôs.

 

Como cada um come do que gosta, estou preparado para mudar de canal muita vez!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 19:20

06
Dez 10

A evocação da tragédia de Camarate, como vem acontecendo todos os anos, juntou neste Sábado muita gente maioritariamente da área de influência do PSD e do CDS.

Mais uma vez, a tentação de fazer ressuscitar a AD (Aliança Democrática), foi tema de conversa e não escapou à primeira página de alguns jornais.

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas referiram-se à possibilidade da constituição dum futuro Governo, envolvendo os dois partidos de que são líderes, o PSD e o CDS.

Por todas as razões e mais algumas que não é difícil descobrir, o PS não resistirá ao próximo escrutínio eleitoral. Só não sabemos quando é que este Governo chega ao fim nem quando haverá eleições.

Seja quando for, mantendo-se mais ou menos os atuais pressupostos, a vitória do PSD nas urnas é uma inevitabilidade. A questão que se põe, é se vai sozinho a votos ou se vai coligado com o CDS. Para garantirem à partida uma dinâmica ganhadora, é claro que é vantajoso irem já coligados.

 

Mesmo que assim seja, as motivações de hoje não têm nada a ver com as de 1980. As coisas agora são mais calculistas e, infelizmente, o tabuleiro está cheio de “interesses” para jogar. Sabemos melhor agora que, em 1980, os planos de Sá Carneiro passavam pela possibilidade de abdicar do poder, se Ramalho Eanes ganhasse as presidenciais como realmente veio a acontecer. Duvido que, pelas mesmas razões de carácter, e sendo Primeiro-Ministro, algum político no ativo hoje, tomasse idêntica atitude.

 

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, podem coligar-se nas próximas eleições para formar Governo, mas… ninguém se iluda, não é a mesma coisa…passaram 30 anos, grande parte deles com má governação e, nem o primeiro é Sá Carneiro nem o outro é Freitas do Amaral ou Adelino Amaro da Costa, e o Arquiteto Ribeiro Telles também já não está no PPM.

 

SBF


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