Um orçamento é mesmo o que a palavra quer dizer – uma previsão de receitas e despesas para determinado plano definido no tempo!
Ora o Orçamento do Estado deste ano, como toda a gente bem se lembra, foi aprovado no final de 2010 (depois daquelas lamentáveis cenas protagonizadas pelos que estavam e por alguns que estão, com direito a fotos via telemóvel e tudo) sem ter em conta os valores e as medidas incluídas no acordo com a Troika. Com a respetiva implementação já era e é certo, que o Governo tem de apresentar um retificativo.
Não é preciso ser um “crânio” em finanças para entender isto. Daí que já me faz “cócegas” a insistência de alguns jornalistas, pivôs e comentadores, a interpelarem ministros e o próprio Primeiro-Ministro sobre se vai haver ou não orçamento retificativo como se isto fosse uma tragédia (mais uma) nacional. Não tem nada de extraordinário, é só atualizar os montantes de acordo com uma realidade diferente da que existia em Novembro de 2010.
Há dias que olhar para a TV à hora de notícias é pior do que sujar um pé de m…a!
Silvestre Félix