A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

01
Set 10

 

Hoje, as notícias que me chegam de Maputo, ao contrário do habitual, não são nada boas! Estou preocupado como estarão todos os que gostam de Moçambique e dos moçambicanos. A bonança virá e, em paz, o Povo moçambicano encontrará o caminho certo para o progresso e nível de vida aceitável!

 

Li, no último fim-de-semana, o livro do moçambicano Mia Couto, “Pensageiro frequente”.

 

Não é um romance. Trata-se de uma compilação de crónicas escritas por Mia Couto, muito “saborosas”. São alguns textos publicados na revista das Linhas Aéreas de Moçambique, “a Índico”, desde 1999.

 

Considerando as circunstâncias e as características do leitor, os textos não têm nada a ver com a escrita dos romances de Mia Couto, mas, são 130 páginas muito agradáveis que nos ensinam mais alguma coisa sobre o País maravilhoso que é Moçambique.

 

Não deixem de ler este livro. Eu ainda tive uma prenda, consegui comprar na FNAC um dos exemplares autografados pelo autor.

 

Edição da “Caminho” em Maio de 2010.

 

Silvestre Félix

 

(Gravura: Capa do livro do site da editora)

publicado por voltadoduche às 22:57

09
Dez 09

 

Jesusalém
De Mia Couto
Pelo princípio e meados dos anos oitenta do século passado, durante a minha permanência em Moçambique, cruzei-me algumas vezes com Mia Couto. Na altura, já ele era director do “Notícias de Maputo”, o jornal mais importante do País. Foi a fase de jornalista. Embora tenha formação superior em biologia, a escrita foi o seu destino e, até hoje, construiu uma vasta obra que está traduzida em muitas línguas. Os prémios são muitos e não se limitam ao universo da lusofonia.
Mia Couto nasceu na Beira em 1955, permaneceu sempre em Moçambique, nos piores e nos melhores momentos, e hoje é um dos grandes da língua de Camões.
Silvestre Vitalício, seu filho Mwanito, condutor da narrativa desta “poética” prosa, são os alicerces da história que o autor desenvolveu à volta dos preconceitos, da exclusão e das memórias das guerras que lamberam o País. Consegue realçar o real valor da vida, que muitas vezes se esquece na lama do nosso mundo.
Edição da “Caminho”. Abril de 2009.
SBF
(Gravura: Capa do Livro)
publicado por voltadoduche às 01:00

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