A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

27
Jan 12

Manuel Carvalho da Silva é, sem sombra de dúvida, uma destacada personalidade nacional. Líder da CGTP durante tantos anos, conseguiu equilibrar a navegação do barco muitas vezes em mar revolto. Os Órgãos dirigentes da central sindical são maioritariamente afetos ao Partido Comunista mas, no seu interior, existem diversas sensibilidades diferentes que, ainda assim, se têm mantido à volta de Carvalho da Silva. Com a sua saída as coisas podem complicar-se.

 

Manuel Carvalho da Silva é um homem de diálogo, conhece a sociedade portuguesa como ninguém não só no que se refere ao mundo do trabalho mas em todas as suas vertentes. A sua “marca” de militância comunista reduz-lhe a margem de abrangência suficiente para ganhar, por exemplo, uma corrida à presidência da República que muito boa gente gostaria.

 

O electricista, o sindicalista, o dirigente, o sociólogo e o professor, no que quer que vá ser a sua vida daqui para frente, vai consolidar o seu destaque como grande português que já é!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:29

02
Out 11

A principal chamada de primeira página do Diário de Notícias de hoje, que mistura a notícia e foto da manifestação de ontem com o título em primeiro
plano: “PSP e secretas à espera dos maiores tumultos desde o tempo do PREC” é, a todos os níveis, despropositada e roça a provocação para toda a gente que trabalha, para o movimento sindical e, particularmente, para a Intersindical e seus dirigentes.

 

Meter no mesmo saco as manifestações que coincidiram com as comemorações do 41º aniversário da Intersindical e a prevenção natural que as forças de segurança têm de fazer para a manutenção da ordem pública, é de muito mau gosto, é tendencioso e altamente desprestigiante para um jornal de
referência como é o Diário de Notícias que, por acaso, é o único que leio em papel.

 

Todos sabemos que, por um lado, há quem queira que a sociedade portuguesa caminhe exatamente para um “registo” da violência e tumultos e, por outro, quem pretenda colar tudo o que seja legítimo protesto e outras ações de rua pacíficas, a uma ideia de força revoltosa a ser combatida sem tréguas pelas “forças da ordem”.

 

Para que nenhum destes objetivos extremos sejam atingidos, é bom que não se deite “lenha na fogueira”. Eu quero continuar a ser leitor do Diário de Notícias.

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 12:35

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