A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

08
Ago 13

 

 

As pragas de mosquitos e melgas não param de aumentar. As notícias surgem de hora a hora nos canais especializados das nossas respeitosas e sérias televisões e, com grande alarido, nos principais telejornais das generalistas.

 

O fornecimento de pulverizadores não tem chegado para as encomendas e o inseticida utilizado não tem provado (de propósito) eficácia no combate às várias espécies que por aí vão aparecendo.

 

As melgas de armação são rasteiras e atacam ao nível do tronco à maneira clássica e mafiosa. Já os mosquitos “swapisados” vêm de todos os lados não olhando ao caminho nem aos meios para chegarem à vítima que, duma forma geral é incauta e pobretanas mas que, bem espremida, ainda vai deitando mais alguma pinga de “sangue”.     

 

As melgas e mosquitos do nosso civilizado mundo continuam a ter o principal protagonismo nas intervenções dos sábios comentadores, dos informados pivôs, dos avisados porta-vozes, dos imparciais politólogos e dos partido-zangados que viraram independentes (??).

 

As pragas não desaparecerão enquanto houver “carne à volta do osso”.


Silvestre Félix

 

(Foto: Lixo - Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 16:09

27
Jul 13

 

Está tudo doido, não se tratam e querem arrastar os outros para a loucura.

 

Nem o Pais está tão bem como alguns membros do governo querem constantemente fazer querer, nem os da oposição podem continuar a pedir eleições antecipadas e demissões de ministros ainda agora empossados.

 

Como diz o Miguel Sousa Tavares hoje na sua crónica do Expresso, qualquer parecida com – Que os politiqueiros se calem… abalem todos de férias que os portugueses já não os podem ouvir…


Silvestre Félix

 

Gravura: Parte de Alegoria do Triunfo de Vênus, de Agnolo Bronzino. (Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 23:04
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16
Mar 13

 

A “disciplina” de desenho está na moda da “papaguiação” dos (salvo seja) nossos políticos;

 

     «o memorando foi mal desenhado…», «o programa de rescisões amigáveis está a ser desenhado… », etc., etc.


As singulares vozes também merecem ser rigorosamente identificadas dando-lhes todas as ricas caracterizações que merecem.

 

Ora, elas são; analazadas, aveludadas ou irritantemente metalizadas. Como são as vozes do poder, não podem ser umas quaisquer, têm de ser especiais e raras

.

Como será que está a ser desenhado o nosso futuro?


Silvestre Félix


(Foto: Manif 2 Março – Google)

publicado por voltadoduche às 20:48
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15
Mar 13

 

Por muito menos, o patrão mais compreensivo do mundo, já os tinha despedido por justíssima causa e sem indemnização.

 

Continuam a falar para os “microgaitas” que lhes metem à frente e dizem sempre a mesma coisa. O que mais confusão faz é o facto de, segundo as sondagens e barómetros publicitados, ainda haver portugueses a admitirem poder vir a votar nas atuais estrelas politiqueiras que por aí, ainda andam.

 

No final das contas tudo está pior e não se vislumbra nenhum plano milagroso para virar a tendência. Todos dizem, desde Bruxelas ao Largo do Rato passando por São Bento, que só é possível com o crescimento da economia. Pois, todos o afirmam e até o “ZÉ” sabe que assim é, mas nenhum explica como é que isso se faz dentro da União Europeia e com o euro.

 

Entretanto vamos levando com austeridade recheada de arrogância e hipocrisia da nossa classe política bem arrumadinha nos partidos da situação.


Silvestre Félix


(Foto: Ministro das Finanças – DN)

publicado por voltadoduche às 15:18
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17
Jan 13

Conquistar a maioria absoluta é o grande objetivo de qualquer líder partidário com ambições de poder. Quando disso falam e o “pedem” aos eleitores, não têm a noção do ridículo. Fazem-no como se os portugueses fossem votar neles correspondendo ao seu desejo de maioria absoluta.


As opções eleitorais do povo, quando for altura disso e enquanto o desânimo não desaparecer, há de ser pelo “mal menor” e não pelo mérito de quem quer que seja. Todos os que conhecem os caminhos de “São Bento” têm “telhados de vidro” e os portugueses não estão esquecidos nem são tolinhos. Na contabilidade dos eleitores, só existem parcelas de “demérito”. Se assim não fosse, os da habitual alternância já tinham rebentado com a escala nas sondagens que por aí vão aparecendo.

 

Mantenham-se calmos, façam oposição com responsabilidade sem mostrarem demasiada ansiedade com o eventual regresso ao poder.


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:09

14
Jan 13

Reparei que havia uma fila nova no sentido oposto da sala de espera. Murmurando, como se rezando estivessem na penumbra de Igreja cheirando a velho e com todos os antigos santos nos nichos laterais prontos a receber os olhares enternecidos de paroquianos praticantes.

 

A conversa ao telemóvel altera a regularidade do murmúrio explicando – «que uma taxa é de análises, a outra é dum TAC, tem mais outra de consulta e também de ecografia. À pois, é muito dinheiro, cem euros não chegam. Que vá a Segurança Social resolver a isenção.» Vai mais um, vai outro, outra, agora uma velhota de cadeira de rodas e a rapariga empurra… pede licença e lá vai levar a pica.

 

A leitura do “Melo Antunes – Sonhador pragmático” que comprei nos saldos da FNAC não tem conseguido abstrair-me de todos os que ali estão. Fechei-o e voltei a olhar para a fila invertida. Afinal já consegui perceber que é o guichê onde se pagam as “moderadoras”. Que sugestivo nome lhes deram. Muito do som falante é de lá que vem e, na maior parte das vezes, dizendo mal da sorte calhada – primeiro paga, depois espera a chamada.


Já não há pragmatismo que encaixe na generosidade do “sonhador”…


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:27

11
Jan 13

Vão aparecendo, cada vez com mais frequência, notícias que dão conta de algumas dificuldades de administrar em pacientes com doenças graves, determinado tipo de medicamentos. Na maior parte das vezes, de acordo com o que vimos ontem no “Linha da frente” da RTP1, as condicionantes que levam o Serviço Nacional de Saúde a não optar por medicamentos mais recentes e eficazes nos casos sinalizados, são simplesmente economicistas.

 

Já é difícil para muitas famílias conseguirem pagar uma ida à urgência ou, pior ainda, voltar na próxima consulta de acompanhamento. A esta inultrapassável barreira, junta-se agora a desconfiança de que, batendo-nos o azar duma doença que requeira medicamentos caros, o Serviço Nacional de Saúde opte, para reduzir o deficit e não faltar no pagamento dos juros aos (amigos) usurários, por um comprimidito mais barato…

 

Os profissionais do SNS tentam resistir às demandas dos gestores “inteligentes” mas não estão a conseguir contrariar a força deste poder instalado.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:44

10
Jan 13

Pela hora de jantar consolida-se a angústia do longo dia.

 

Os disparates e as cacofonias são tantas que, de vez quando em, acredito não estarmos aqui.

 

O universo é infinito mas, pagando os pecados que não cometemos, o planeta é mesmo este e o País também.

 

As “mudanças inteligentes” só podiam vir de gajos muito “inteligentes”.

 

Somos todos burros e por isso vamos aceitar que destruam o País?

 

Como é possível que membros do governo, com um batalhão de jornalistas à frente, venham dizer que o relatório do FMI «é muito bem feito»?

 

A angústia permanente que se nos colou aumenta a cada minuto e acelera depois das oito da noite com todas as “não notícias” e baboseiras que nos atiram pela casa dentro.


Silvestre Félix


publicado por voltadoduche às 12:31
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28
Dez 12

A papagueação que por aí anda nestes dias, leva-me a ignorar ostensivamente tudo o que vem dito pela maioria dos nossos politiqueiros.

 

Os do poder repetem-se porque ontem já o tinham dito e porque, algures no tempo, outros nas mesmas funções discursaram o mesmo, ou seja, NADA!

 

Mas, sendo a nossa comunicação social bem intencionada e ocupada com tudo o que de bom interessa ao Zé, vai de botar os habituais inteligentes comentando e analisando, o NADA, que os outros disseram.

 

De bolsos vazios lá caminhamos pelas catedrais do consumo sempre com a esperança de encontrarmos a oportunidade sonhada de que melhores dias virão.

 

O descaramento e a falta de vergonha dos que constantemente nos entram pela casa dentro, deixam-nos derreados e com a desesperança em alta.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 12:47
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11
Dez 12

 

Se o Belchior e o Baltasar soubessem o que hoje se sabe sobre a fama de GASPAR, decerto não teriam partilhado o mesmo palco da história milenar que a Igreja nos conta acerca da “adoração” do menino Jesus.

 

Como se vem dizendo por aí, pelas redes sociais, Belchior e Baltasar levaram as prendas e o GASPAR, quando chegou, “limpou tudo”. Já naquela época a tendência se manifestava e, dois (Gravura: Ali Baba - Wipidédia)mil anos depois, é primeira página de jornais, abre os noticiários das tv’s e rádios e, infelizmente para os da terra Lusitana, sempre pelas piores razões.

 

Percebo porque é GASPAR a pagar as favas todas. Os lusitanos têm muita relutância em considerar credível a outra clássica história sobre “gamanço” – a dos “40 ladrões”.

 

Aqui seria; “GASPAR e os 40 ladrões”, pelo menos!

 

No que respeita à nossa carteira, subtrair é o verbo mais utilizado. Quando lá vai mais um pagamento, ou quando o vencimento, subsídio ou pensão, vem mais curto, lembramo-nos logo do GASPAR que “rapa tudo” e esquecemo-nos dos outros trinta e nove.

 

Gostava de ser pequenino e desenvolver no processo de crescimento uma atitude de “negação” relativamente ao GASPAR dos Reis Magos que, atrás duma estrela foi, até encontrar o local assinalado nas escrituras como cenário da sua primeira atuação, fazendo fé nas múltiplas “partilhas” do facebook. 

 

Silvestre Félix

 

(Gravura: Ali Baba - Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 19:29
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