A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

01
Jul 11

Então agora o Strauss-Kahn foi libertado? Será que realmente tinham armado uma “estrangeirinha” ao homem? O actual Presidente francês anda em maré de azar: Ontem, puxaram-no (literalmente) pelo cachaço que não ganhou para o susto, ontem/hoje, esta notícia da libertação do, antes, seu carrasco na corrida presidencial do próximo ano. Ele há sextas-feiras que não precisam de ser “treze”, para serem azarentas!

 

Vamos lá a saber:

 

O deficit do primeiro trimestre deste ano apurado ontem pelo INE, é de: 7,7%, 7,8% ou 8,7%? É que já vi estes três números referidos em televisões e jornais, com algumas repetições o que retira a hipótese de engano de quem escreve. Será que já toda a gente liga tão pouco ao deficit que, décima para baixo ou décima para cima, é a mesma coisa?

 

Quando ontem me sentei e olhei para a televisão na altura em que estava a ser transmitido o debate parlamentar, fui obrigado a aproximar-me mais do televisor porque pensei estar a ver outro parlamento que não o nosso. O que vi não foi debate, foi troca de cumprimentos e muitas vénias.

 

Por quanto tempo?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:33
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16
Abr 11

 

Quem havia de dizer que ainda iríamos ter o FMI por amigo?

 

As versões que têm vindo a público sobre os juros que Portugal vai pagar pelo empréstimo UE-FMI, denunciam a gulosice dos nossos parceiros de Bruxelas em quererem cobrar a 5%, inviabilizando uma recuperação rápida da nossa economia, contrastando com a taxa de 3,5% proposta pelo FMI. Acha, esta última organização, que as más experiências com os programas da Grécia e da Irlanda, impõem que se corrija a orientação no de Portugal, no que respeita aos juros e ao prazo de maturidade, para que as coisas corram bem e a economia portuguesa comece a crescer a partir de 2012.

 

Isto só confirma o que já vai sendo dito por muitos observadores, economistas independentes e também pelo próprio FMI – A União Europeia não está a tomar as medidas corretas para ultrapassar a crise das dívidas soberanas.

 

O pior de tudo isto – É que, no meio, estão os mexilhões!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 21:58
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15
Abr 11

Não nos resolve problema nenhum, nem altera nada do que de mau nos aconteceu mas, não deixa de ser irónico, que venha o Diretor do FMI, sigla que aprendemos a detestar, afirmar que a União Europeia assim não vai lá!

 

Diz Strauss-Khan, a propósito da atual crise, que a Europa «Precisa de ter um plano mais abrangente», acrescenta ainda que «A abordagem fragmentada de lidar um dia com taxas de juro e outro dia com outra coisa qualquer não está a funcionar».

 

Quer dizer, o próprio FMI denuncia a bagunça que vai andando pelos corredores do poder (?) Europeu. Tudo anda ao saber dos interesses e desejos momentâneos do “diretório”. Não interessa nada o coletivo.

 

Os portugueses, independentemente dos dias difíceis que aí vêm com as regras rígidas para garantir o empréstimo, têm de tratar da sua vida e ajudar a cortar a cabeça do polvo. Temos que adotar algumas máximas e levá-las a sério:

 

Consumir nacional, sempre!

 

Esta regra, que tem de ser pessoal e de cidadania. Abrirá caminho ao aumento de produção na agricultura, com destaque para os sub – sectores da pecuária, hortícolas, fruta e cereais. As pescas podem recuperar da letargia a que as políticas aplicadas nas últimas décadas a puseram, bastando para isso que, quando formos comprar peixe, nos habituemos a olhar para a origem do produto.

 

Se cada um de nós tiver a atitude certa, o País andará para a frente, o desemprego diminuirá e ninguém nos pode acusar de protecionismo contrário às diretivas de Bruxelas.

 

Ainda com a mesma determinação patriótica (excluindo o polémico da expressão), é necessário redimensionar, numa perspectiva de desígnio, o relacionamento em todas as áreas com os nossos parceiros da Lusofonia. Esta atitude nacional deverá passar a ser uma, ou melhor, a prioridade!

 

Nunca fui euro-cético, mas estou muito descrente no futuro da União Europeia tal como está e, dum momento para o outro tudo pode desmoronar. Temos de estar prevenidos.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:38

06
Abr 11

 

Mesmo fartos do tema, esta noite, uma grande parte dos portugueses estão à frente dos televisores tentando perceber tudo o que nos vai acontecer.

 

Finalmente, e a contento de muito boa (?) gente, Sócrates teve que estender a mão a Bruxelas.

 

Ironia das ironias, mesmo demissionário, o Primeiro-Ministro não se safou de ter que ser ele a fazer o que todos os outros queriam.

 

Uma coisa já nós descobrimos porque nos ferrou

 

– Um dos tentáculos do polvo!

 

Onde estará a cabeça?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 21:56
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30
Mar 11

 

É um gosto ouvir Lula da Silva.

 

Informalmente, respondendo a jornalistas, ou discursando e abordando temos com lógica e com pertinência.

 

Dizia ontem na tribuna da sala do Senado, onde recebeu o prémio norte-sul atribuído pelo Conselho da Europa, que a composição do Conselho de Segurança reflete a realidade de meados do século XX e já não nada a ver com o mundo atual. Não há verdade mais verdadeira. Como é possível que este órgão mantenha membros permanentes que correspondem às potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial?

 

Também gostei de o ouvir dizer, mais de uma vez, que o FMI nunca resolveu e não é agora que vai resolver os problemas de algum País.

 

E digo eu – Resolve e garante no terreno o lucro agiota das redes financeiras universais que se escondem atrás da virtual designação de “mercados”.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 01:28

17
Jan 11

 

Respondendo à única pergunta, que os repórteres que acompanham a comitiva governamental ao Qatar e aos Emiratos, sabem fazer – se o governo vem vender dívida? Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros, respondeu entre outras coisas:

 

"Acredito que os ministros das Finanças tenham falado sobre isso".

 

Foi isto que disse, não afirma nem confirma nada. Admite que se possa ter falado mas também pode ter acontecido o contrário.

 

Pois bem, as parangonas online e nas tv’s já dizem outra coisa completamente diferente, por exemplo:

 

- Luís Amado desmente Sócrates dizendo que Portugal veio vender dívida,

- Luís Amado diz que Portugal está a tentar vender dívida no Qatar,

- Amado diz que terá sido discutida a venda de títulos aos investidores,

e outras que por aí virão!

 

A nossa comunicação social é um espanto. Todos sabemos que “o segredo é alma do negócio” especialmente neste. Normalmente, no tempo da negociação, os Estados não a publicitam para evitar embaraços nos termos a acordar, devido à volatilização dos pressupostos. A saber-se publicamente, só depois do negócio estar concretizado e, mesmo assim, é preciso assegurar o devido enquadramento no que respeita aos mercados.

 

A propósito da dívida, do FMI, do deficit e outras coisas parecidas, apetece-me dizer que:

 

“Quem fala no barco quer embarcar!” ou “Quanto mais se mexe na m……, mais ela cheira mal!”

 

Silvestre Félix

 

(Foto: Doha, Capital do Qatar - Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 15:59

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