A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

28
Jan 12

Riscar as comemorações de factos no próprio dia é desautorizar a história que nos identifica como povo e como nação independente a caminho de nove séculos.

 

As mercantilistas razões, não se podem sobrepor ao carácter e dignidade de uma sociedade inteira. O argumento que esta “ultrajante” medida vai contribuir para o aumento da produtividade do País é uma treta e não é mais que outro contrapeso no sentido de nos porem todos de joelhos, “troikados”.

 

O hasteamento da bandeira “verde–rubra” na varanda dos Paços do Concelho em Lisboa aconteceu a 5 de Outubro e não dois ou três dias depois. A ação dos “Conjurados” foi concretizada a 1 de Dezembro e não uns dias depois. Não há outra forma de festejarmos os históricos acontecimentos, que não seja nos próprios dias.

 

Mesmo nos altos cargos da governação faz falta ter vergonha na cara!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:12
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15
Dez 11

A Agência Lusa divulgou hoje um documento subscrito por quarenta historiadores que condenam a (alegada) extinção de 4 feriados nacionais pelo facto de não existir relação entre menos dias de trabalho e produtividade.

 

A mim também me parece uma ideia estapafúrdia, sem sentido nenhum e que, em última análise, vai contribuir para aumentar o mau estar entre a gente que trabalha. 

 

Os feriados nacionais certificam o passado inscrito na nossa história que deve ser respeitado e valorizado, principalmente por quem tem responsabilidades governativas.

 

Que ataquem e reprimam os habituais utilizadores das chamadas “pontes”. Essas sim, devem ser banidas em definitivo do nosso calendário laboral.

 

Os acontecimentos a que se referem os feriados, devem ser comemorados na data certa e não, um ou dois dias para trás ou para a frente.

 

Que se dê força ao movimento que contesta a intenção de acabar com alguns feriados nacionais. Não é assim que retomamos o crescimento no sentido de cumprir os compromissos com a dívida.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:55

01
Dez 11

Não é por causa da argumentação dos assumidos monárquicos e, ou, republicanos, que acho a intenção de acabar com alguns feriados, “desculpa de mau pagador!”

 

Não é verdade que, no panorama europeu, sejamos os “campeões” dos feriados. Estamos na média e, em qualquer dos casos, não é por feriado a menos ou feriado a mais que passamos a ser competitivos.

 

É suposto o feriado comemorar um acontecimento naquele preciso dia. Não é aceitável, a pretexto da salvação da nossa economia, que se pretenda, aberrantemente, festejar um dado momento histórico em dia diverso daquele em que aconteceu, mesmo que os alemães ou outros que tais o façam.

 

O que é escandaloso e devia acabar são as célebres pontes. O fenómeno acontece fundamentalmente na função pública. Os trabalhadores do Estado ou equiparados têm “mil e uma maneira” de materializar as ditas pontes. São as “tolerâncias de ponto”, são os dias de férias a bochechos, são o “artigo não sei quantos”, etc., etc.

 

Sob pena de fortes penalizações, não devia ser permitido usar os tais truques para faltar ao trabalho nos dias entre o feriado e o fim-de-semana. Tem, por exemplo, um feriado à Quinta-Feira. Muito bem, goza o feriado e, no dia seguinte, vai trabalhar. Ponto Final!

 

Para quê, desgastarmo-nos com problemas que NÃO são?

 

O Álvaro da economia tem acertado pouco…

    

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:27

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