Riscar as comemorações de factos no próprio dia é desautorizar a história que nos identifica como povo e como nação independente a caminho de nove séculos.
As mercantilistas razões, não se podem sobrepor ao carácter e dignidade de uma sociedade inteira. O argumento que esta “ultrajante” medida vai contribuir para o aumento da produtividade do País é uma treta e não é mais que outro contrapeso no sentido de nos porem todos de joelhos, “troikados”.
O hasteamento da bandeira “verde–rubra” na varanda dos Paços do Concelho em Lisboa aconteceu a 5 de Outubro e não dois ou três dias depois. A ação dos “Conjurados” foi concretizada a 1 de Dezembro e não uns dias depois. Não há outra forma de festejarmos os históricos acontecimentos, que não seja nos próprios dias.
Mesmo nos altos cargos da governação faz falta ter vergonha na cara!
Silvestre Félix