A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

09
Set 10

 

Não era preciso esta última decisão do visto prévio nos orçamentos nacionais pela Comissão Europeia, para sabermos que a nossa soberania, a pouco e pouco e se nada fizermos, está a ir para o “beleleu”!

 

Como há muito tempo acontece, a nossa posição está enfraquecida e não temos margem para nos batermos em Bruxelas pelo quer que seja. A nossa soberania foi sendo “cedida” logo desde a adesão, com a implementação de políticas da CEE restritivas à produção nalguns setores industriais e, principalmente, na agricultura e nas pescas, em troca do pagamento de subsídios compensatórios e dos fundos estruturais que, numa grande parte, foram mal utilizados.

 

O resultado foi a destruição do nosso aparelho produtivo – Eliminação da nossa frota pesqueira, da indústria naval (temos o maior mar da Europa), da agricultura, da siderurgia, da construção de comboios, indústria vidreira, dos têxteis, etc., etc. – Que, a par das novas tecnologias e de outros bens transacionáveis, fariam com não estivéssemos tão dependentes como estamos.

 

Os milhões que todos os dias, desde há muitos anos, chegaram ao nosso País, foram como “peixe já pescado”, e fomo-nos habituando a não precisar de o ir pescar. E agora? Agora vamos ter de o pagar, e bem pago! Com o visto prévio de Bruxelas no orçamento, até o papel higiénico vai ser gasto à medida da Comissão Europeia!

 

Para darmos a volta a isto e podermos dizer NÃO à UE, temos que produzir muito mais para exportar e para o mercado interno – se consumirmos nacional, evitamos importar – recuperando alguma agricultura e todas as indústrias ligadas ao mar, incluindo a pesca e a construção e reparação naval. Paralelamente, o saneamento financeiro das contas públicas tem de ser real.

 

SBF

publicado por voltadoduche às 02:21

01
Jul 10

A propósito do imbróglio PT/Telefónica e no seguimento do acionamento da “golden share” por parte do Estado português, um jornal Inglês, o famosíssimo “Financial Times”, conclui a análise desta forma, no mínimo grosseira – “a estupidez colonial ainda morreu”, referindo-se naturalmente ao nosso País.

 

Ironia das ironias ser um jornal Inglês a acusar o Estado português de colonialista. Logo eles que, pelo século XXI a dentro, têm territórios protegidos…!! (não colónias??) por tudo quanto é mundo.

 

Grande parte dos Estados europeus, têm protegido, quase sempre de forma encapotada, os seus setores estratégicos incluindo as telecomunicações.

 

Na véspera da assembleia, tudo levava a crer que não haveria necessidade do Estado usar esta prorrogativa, uma vez que a maioria dos acionistas não queria vender mas, em cima da hora, bastou a Telefónica “abanar” com mais uns milhões, para os “nossos” melhores banqueiros e investidores (acionistas nacionais de referência), mudarem logo de campo.

 

O Estado português, independentemente de se concordar ou não, perante a nova situação, usou duma forma aberta e clara, a única alternativa que lhe restava para afirmar a defesa dos superiores interesses nacionais, a “Golden Share” prevista nos estatutos da empresa desde a privatização.

 

Se não formos nós, quem nos defende?

 

Por este andar, e com a Europa da Merkel, do Sarkozi e do Barroso a supervisionar o saque, qualquer dia nem “dedos” temos, porque os “anéis” já estão a ir…

 

SBF

publicado por voltadoduche às 22:55

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