A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

13
Jan 11

As entidades reguladoras, que por vezes tomam outro nome que não este, são ferramentas de cidadania que o Estado coloca ao serviço da sociedade. Estas entidades foram criadas e existem, para atuarem com independência junto das instituições públicas ou privadas que prestam serviços ou fornecem bens, regulando o seu funcionamento junto da comunidade.

 

Esta realidade foi um avanço significativo para que haja um mínimo de confiança nas instituições, por parte dos cidadãos. Acontece no entanto, que, numa ou noutra situação, algumas destas entidades, me parecem pecar pela falta de bom senso.

 

Este preâmbulo vem a propósito de mais uma ida do Diretor de Informação da RTP à Comissão de Ética da Assembleia da República. Os profissionais da televisão pública, não podem ser constantemente acusados de favorecerem quem está no poder, seja o PS, PSD ou CDS. O mesmo filme que vejo agora, já vi quando o PS estava na oposição.

 

Esta ida à Comissão de Ética, foi a pedido do PSD e no seguimento do último relatório do pluralismo partidário apresentado pela ERC – Entidade Reguladora da Comunicação Social, em que o PSD aparece “sub-representado”, ou seja, apareceu menos tempo nos ecrãs do que os pressupostos da ERC sugerem.

 

Não me parece possível que a informação da RTP ou de qualquer outra televisão, possa funcionar na base de contagens de tempos de antena para cada um dos partidos, ou então, como diz o JAC, passa-se “a criar notícias e a fazer jornalismo Excel”.

 

Bom senso meus senhores, bom senso!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:09

Novembro 2015
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
26
27
28

29


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

posts recentes

JORNALISMO “EXCEL”?

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO