A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

30
Ago 12

O chamado “ensino profissional” ministrado nas escolas públicas secundárias como opção, a par, no que respeita à sua valorização na formação geral do aluno, de outras saídas mais teóricas com necessário seguimento no ensino superior, é uma lacuna sobejamente comprovada.

 

Surpreendidos (ou não) ficamos com as notícias que vieram a público sobre a intenção de, como castigo ou condenação, desviar alunos com determinada quantidade de chumbos, para cursos profissionais que existam nas respetivas escolas.

 

Temos então, o que poderia ser uma boa opção de formação, transformada numa “marca” de inferioridade com toda a carga discriminatória para os alunos em questão.

 

Por outro lado, quando o “ensino profissional” devia ser dignificado e servir de verdadeira ferramenta para a formação do aluno, reduzi-lo a uma simples “condenação” merece, pelo menos, um valente chumbo do ministério, do Ministro e do Governo.

 

Silvestre Félix


publicado por voltadoduche às 16:58

09
Jul 12
Nestes dias de exames nacionais dos nossos alunos de ciclos intermédios e finais, só ouvimos falar da dificuldade de escolha de cursos com saída profissional. Esta crise não é só económica, também é de valores. A nossa preocupação é corresponder às exigências economicistas desta sociedade que nos vai criando todo o tipo de dependências.
O nosso ensino, a nossa escola, está cada vez mais formatada para criar “cabeças” que façam andar os negócios que o “capital” impõe. A formação superior com mais sucesso é a técnica. O licenciado pode ser inculto mas tem de ser um bom técnico.
A frequência da escola devia ser, em primeiro lugar, absorver cultura. Paralelamente adquiriria competências profissionais para completar uma formação académica consistente.
Os cursos ligados a tudo o que seja cultura estão fora de moda e desvalorizados. Nesta sociedade ultraliberal a cultura é dispensável, e só o facto de o “poder”, duma ou doutra maneira, ter de se confrontar com núcleos culturais que, com muitas dificuldades subsistem, deixam-no nervoso.
Os nossos alunos, os nossos filhos, estão condicionados de todas as formas. Precisam-se alternativas para travar esta tendência de criar “marrões” em vez de “estudiosos”, “burros” em vez de “inteligentes” e “ignorantes” em vez de “cultos”.
Pela cultura na formação académica dos nossos jovens!
Silvestre Félix
publicado por voltadoduche às 17:16

17
Jul 09

 

Os dirigentes sindicais dos professores e a Ministra da Educação voltaram hoje às manchetes.
Uma parte de razões, são as mesmas. O sistema de avaliação e estatuto da carreira docente. A outra parte, embora todos saibamos mas que nunca vem à baila é o nível salarial destes profissionais.
 Pois é, foi hoje (16.07.09) divulgado em relatório da Comissão Europeia, que os habitualmente queixosos professores portugueses, são os campeões, em toda a União, no que respeita a bons vencimentos no fim da carreira, considerando o nível de vida praticado em Portugal.
É tempo de reconhecermos que os nossos funcionários públicos, duma forma geral, e em particular os professores, que também são campeões em protestos e reivindicações, têm uma situação profissional muito mais favorável que os trabalhadores da economia privada.
SBF
publicado por voltadoduche às 00:41

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