A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

18
Mar 13

 

Mesmo sob licença duma qualquer empresa americana, eram fabricados por operários, especialistas, projetistas e engenheiros portugueses na portuguesíssima “Sorefame” e, com ela, entraram pela liberdade.

 

Baloiçado pela cadência do comboio da linha de Sintra, as imagens correm na tela e todos estão ali, mesmo junto a mim. Dias e dias a fio, apoderamo-nos dos mesmos assentos e vemos o mesmo filme que já não foi visado pela comissão de censura.

 

A jogada perfeita, embora arriscada, é o destrunfo logo de princípio. O filho do ás de espadas já não quer ir para a Guerra. A cadência do comboio da linha de Sintra mede a distância do que está certo e do errado.

 

Nenhuma Guerra está certa!


Tantas vezes o comboio da linha de Sintra passou, baloiçou o pensamento, nos tempos que vinham embebedados em promessas que depois foram vãs. Todos os dias, em cada viagem para lá e para cá, a esperança e a confiança aconchegou-nos a alma e ensinou-nos a construir o futuro valorizando todas as oportunidades.

 

Nós estamos, no tempo de agora, de alma ferida, sem esperança e sem confiança.

 

Eles, não nos perguntam e destroem tudo o que lhes aparece à frente e, ainda por cima e sem vergonha, transformam a desgraça e o infortúnio do desemprego em “douradas” oportunidades.

 

Os comboios, no tempo de agora, se os houvesse novos na linha de Sintra ou noutras, seriam fabricados por estrangeiríssima empresa e, com ela, a liberdade já não conta para nada…

 

…de alma ferida e sem esperança.


Silvestre Félix


(Foto: 1º Ministro e protestos 18.03.2013 – DN)

publicado por voltadoduche às 16:20

31
Out 11

Os nossos governantes são os melhores especialistas no botar inconvenientes discursos fora do País.

 

Em vez de criar condições de emprego e alguma esperança no futuro em Portugal, o Governo, pela voz do Secretário de Estado da Juventude e Desportos num seminário realizado em São Paulo, defendeu a opção da emigração dos jovens portugueses.

 

Tratando-se de um membro do Governo, não nos restam dúvidas em acreditar que os objetivos do poder instalado para amenizar as estatísticas do desemprego passam pela emigração dos nossos jovens.

 

Com governantes deste “calibre”, o destino traçado está! Novos portugueses nos quatro cantos do Mundo!

 

Que venham os poetas e escrevam – “sem armas e sem assinalarem os barões” – sobre os emigrantes do século XXI para que dos “fracos reze a história.”

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 14:07

03
Jul 11

O Ministro da Economia disse que «há cem anos não tínhamos uma taxa de desemprego tão elevada.»

 

É verdade que temos uma taxa de desemprego elevadíssima e, desde que há registos, é recorde. Já não é verdade que há cem anos houvesse estatística de emprego comparável à actual e, por outro lado, o conceito de ocupação profissional não tinha nada a ver com o dos nossos dias.

 

Esteve mal o Ministro quando fez estas declarações.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 18:01

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