A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

14
Set 13

A maneira desenvergonhada como alguns membros deste poder promovem sistemáticos atentados ao Estado de Direito é, no mínimo, motivo suficiente para os penalizarmos em futuros atos eleitorais.

 

Ouvindo um dignatário “explicar” como, e porquê, se deve recalcular os valores atribuídos aos pensionistas da Função Pública antes de 2005, como se tivessem sido os recebedores a fazê-lo e não o Estado, desconfiamos estar com deficiências auditivas ou, então, sem que déssemos por isso, viajando pelo espaço.

 

Na deles, concretizando a submissão absoluta a Bruxelas livrando-se das “chatas” instituições que ainda defendem os cidadãos, a Constituição e a Liberdade e para nos porem definitivamente de joelhos, seria, seguindo a sugestão de um(a) antigo(a) líder partidário(a), “fechar” a Democracia mas, neste tempo, não por seis meses mas por seis anos, pelo menos.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 19:43

08
Ago 13

 

 

As pragas de mosquitos e melgas não param de aumentar. As notícias surgem de hora a hora nos canais especializados das nossas respeitosas e sérias televisões e, com grande alarido, nos principais telejornais das generalistas.

 

O fornecimento de pulverizadores não tem chegado para as encomendas e o inseticida utilizado não tem provado (de propósito) eficácia no combate às várias espécies que por aí vão aparecendo.

 

As melgas de armação são rasteiras e atacam ao nível do tronco à maneira clássica e mafiosa. Já os mosquitos “swapisados” vêm de todos os lados não olhando ao caminho nem aos meios para chegarem à vítima que, duma forma geral é incauta e pobretanas mas que, bem espremida, ainda vai deitando mais alguma pinga de “sangue”.     

 

As melgas e mosquitos do nosso civilizado mundo continuam a ter o principal protagonismo nas intervenções dos sábios comentadores, dos informados pivôs, dos avisados porta-vozes, dos imparciais politólogos e dos partido-zangados que viraram independentes (??).

 

As pragas não desaparecerão enquanto houver “carne à volta do osso”.


Silvestre Félix

 

(Foto: Lixo - Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 16:09

29
Jul 13

 

Entre, apelos à “união nacional” de má memória e pedidos para que a “Constituição da República” não impeça despedimentos na função pública à laia de barata chantagem, Coelho, o primeiro, inicia um novo paleio para levar uns pontinhos nas autárquicas, e deixar a zero as “favas contadas” já assumidas em caminho “seguro” por adversários mal avisados e portadores de profunda desilusão na maneira de ver intuitiva dos senadores maiores.

 

Nem estão “no papo”, as autárquicas, para o PS, nem remediadas para o PSD ou coligação à direita. Acho que equilibradas para a CDU e pequeninas para o BE. Premiadas e bem-aventuradas para os bem vindos independentes.


Silvestre Félix


(Foto: Câmara Municipal de Sintra - Paços do Concelho)

publicado por voltadoduche às 00:27

27
Jul 13

 

Está tudo doido, não se tratam e querem arrastar os outros para a loucura.

 

Nem o Pais está tão bem como alguns membros do governo querem constantemente fazer querer, nem os da oposição podem continuar a pedir eleições antecipadas e demissões de ministros ainda agora empossados.

 

Como diz o Miguel Sousa Tavares hoje na sua crónica do Expresso, qualquer parecida com – Que os politiqueiros se calem… abalem todos de férias que os portugueses já não os podem ouvir…


Silvestre Félix

 

Gravura: Parte de Alegoria do Triunfo de Vênus, de Agnolo Bronzino. (Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 23:04
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26
Jul 13


Juram solenemente e por honra, cumprir…


Havendo uma entidade reguladora das juras e de qualidade da honra que por aí se semeia, muito trabalho de “citação” teria e não chegariam os portadores das respetivas notificações.

 

Sempre estão, os que juram cumprir, prontinhos, para propagandear constantes dúvidas, embalando os desencantos e angústias do sacrificado cidadão português.

 

A toda a hora, o discurso vazio e monocórdico substitui, abusivamente, o trabalho com conteúdo e essencial para o País se encontrar com os merecidos pergaminhos.

 

Os políticos desta praça vão perdendo margem de sobrevivência para além da tempestade.

 

Os que estão fora (estando dentro) preparam-se, sem olhar a meios, para trocarem de posição com os que estão dentro e que, depois, estarão fora e passarão a usar os mesmos argumentos dos primeiros e vice-versa.

 

Não fazem parte deste círculo os outros que nunca conseguiram o poder porque os eleitores não confiaram nas suas propostas. Razões que a consciência dita e que não pode menorizada.

 

Tudo isto, todas as juras, toda a honra, todo o paleio e todo o interesse de grupo se torna mais condenável para quem cada vez tem menos emprego, menos ordenado, menos pensão e mais taxas e mais impostos.

 

E as frotas “topo de gama” continuam…


E O POVO, COMO É QUE FICA?

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:28

20
Abr 13




“A 10 de Dezembro de 1992, sem qualquer pressão internacional e sem nenhum exército inimigo às portas de Lisboa, a Assembleia da República aprovava o Tratado de União Europeia. (…) Foi a maior capitulação do País desde as cortes de Tomar de Abril de 1581 (…) ” «João Ferreira do Amaral, in introdução»


A leitura deste extraordinário ensaio de João Ferreira do Amaral é essencial para percebermos o erro capital que a elite política portuguesa cometeu, ao ter abdicado de boa parte da nossa soberania, oferecendo a moeda e o poder de a emitir quando dela precisássemos, aos novos conquistadores que se vinham instalando e implantando.   

 

João Ferreira do Amaral, desde que a ideia da moeda única vingou, alertou muitas vezes para a tragédia que aí viria se, o que era só “ideia”, alguma vez se viesse a concretizar. Ninguém ou muito poucos lhe deram ouvidos e o tempo passou. Infelizmente tinha razão. A ferramenta mais importante para evitar problemas financeiros do Estado e para fazer recuperar a economia, já não a temos – a nossa moeda!


Ao mesmo tempo alguns, (in) parceiros da nossa (des) união, emprestam-nos dinheiro a juros altíssimos enquanto eles se financiam a juros negativos. Com uma prática mais comum entre a agiotagem, poem-nos à míngua e passam de três em três meses para cobrarem a “quota”. Com amigos assim…

 

Do absurdo às razões de esperança: Novas alianças, novas estratégias”. Título do capítulo 5 do livro. Aqui, o autor mostra-nos outros caminhos para o nosso sucesso como País e como parte integrante e ativa da lusofonia.

 

O Atlântico é a nossa estrada e por aí devemos ir.


A edição é deste mês de Abril da “Lua de Papel” do universo “Leya”.

 

Silvestre Félix


(Capa do Livro do FB da editora)


03
Abr 13

Esta Moção de Censura é só uma moção de censura!

 

Nada de novo no “reino de sua majestade” e o rei lá vai, nu, que é como nós andamos todos e como se usa dizer; “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém ter razão”.

 

A retórica parlamentar domina a informação desta quarta-feira e, por via disso, os “atores” tomam de assalto o palco e representam os seus “cómicos” papéis com resultados desastrosos. Os encenadores não prestam e devem ser conduzidos rapidamente à reciclagem argumentativa.


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:33
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20
Mar 13

 A experiência de vida de qualquer um de nós e os anos que o vinho do Porto passa em descanso são, dizem os entendidos, multiplicados em sabedoria e em qualidade.

 

Todos esperávamos que o mesmo se aplicasse a alguns mediáticos seniores da nossa praça, mas não, com os que, esta semana, pensando, disseram, acontece exatamente o contrário. Quanto mais idade têm, mais pontapés no bom senso dão. Devemos concluir que não é uma questão de idade, é velhice já a roçar a demência porque outros com mais tempo de vida contado em anos se mostram bem mais jovens.

 

Ao “velho” empresário que no Clube de Pensadores proferiu tão polémicas declarações sobre o miserável rendimento dos trabalhadores portugueses e últimas manifestações, em tempos lhe tínhamos ouvido teorias bem avançadas e progressistas, pelo que, a deceção ainda é maior. Não terá sido por acaso que, ao contrário do que em situações idênticas aconteceu, o “velho” empresário apareceu ao lado do atual Primeiro-Ministro na campanha eleitoral de há dois anos.

 

O melhor que tem a fazer, o “velho”, é sair de cena e reformar-se definitivamente.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:14
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18
Mar 13

 

Mesmo sob licença duma qualquer empresa americana, eram fabricados por operários, especialistas, projetistas e engenheiros portugueses na portuguesíssima “Sorefame” e, com ela, entraram pela liberdade.

 

Baloiçado pela cadência do comboio da linha de Sintra, as imagens correm na tela e todos estão ali, mesmo junto a mim. Dias e dias a fio, apoderamo-nos dos mesmos assentos e vemos o mesmo filme que já não foi visado pela comissão de censura.

 

A jogada perfeita, embora arriscada, é o destrunfo logo de princípio. O filho do ás de espadas já não quer ir para a Guerra. A cadência do comboio da linha de Sintra mede a distância do que está certo e do errado.

 

Nenhuma Guerra está certa!


Tantas vezes o comboio da linha de Sintra passou, baloiçou o pensamento, nos tempos que vinham embebedados em promessas que depois foram vãs. Todos os dias, em cada viagem para lá e para cá, a esperança e a confiança aconchegou-nos a alma e ensinou-nos a construir o futuro valorizando todas as oportunidades.

 

Nós estamos, no tempo de agora, de alma ferida, sem esperança e sem confiança.

 

Eles, não nos perguntam e destroem tudo o que lhes aparece à frente e, ainda por cima e sem vergonha, transformam a desgraça e o infortúnio do desemprego em “douradas” oportunidades.

 

Os comboios, no tempo de agora, se os houvesse novos na linha de Sintra ou noutras, seriam fabricados por estrangeiríssima empresa e, com ela, a liberdade já não conta para nada…

 

…de alma ferida e sem esperança.


Silvestre Félix


(Foto: 1º Ministro e protestos 18.03.2013 – DN)

publicado por voltadoduche às 16:20

16
Mar 13

 

A “disciplina” de desenho está na moda da “papaguiação” dos (salvo seja) nossos políticos;

 

     «o memorando foi mal desenhado…», «o programa de rescisões amigáveis está a ser desenhado… », etc., etc.


As singulares vozes também merecem ser rigorosamente identificadas dando-lhes todas as ricas caracterizações que merecem.

 

Ora, elas são; analazadas, aveludadas ou irritantemente metalizadas. Como são as vozes do poder, não podem ser umas quaisquer, têm de ser especiais e raras

.

Como será que está a ser desenhado o nosso futuro?


Silvestre Félix


(Foto: Manif 2 Março – Google)

publicado por voltadoduche às 20:48
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