A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

12
Fev 13

O Carnaval incomoda o poder!


Sempre foi assim, só que há alturas em que o poder é mais flexível, mesmo a contragosto, tolera e assobia para o lado.

 

As regras ficam duras quando ele (o poder) se convence que consegue eliminar o Carnaval e tudo o que ele representa.

 

No que respeita ao Carnaval, todos os tiros saíram pela culatra ao poder.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:57
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05
Fev 12

Todos os Primeiros-Ministros dão, de vez quando, tiros nos pés. Há estragos que se curam mais depressa que outros e há mesmo alguns, que gangrenam.

   

Há dezanove anos, um outro, que agora mora em Belém, também deu um tiro no pé com a mesma arma – O Carnaval! Nunca mais (o pé) voltou ao que era. Foi com a história da retirada de tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval de 1993 que, o então Primeiro-Ministro começou a curva descendente até perder do poder.

 

Este é o dia em que, no nosso País, mais pessoas saem à rua em festa ao mesmo tempo. São muitas centenas de milhares de portugueses que assistem aos desfiles e participam de norte a sul, nesta tradição pagã multisecular.

 

Do ponto de vista económico a decisão do Governo é absolutamente contraditória com os propalados objetivos. O Carnaval funciona para muitas regiões como autentico “balão” económico. A pequena industria, o turismo e o comércio local revitaliza-se com a preparação e com a realização dos festejos carnavalescos.  

    

Os investimentos das comissões promotoras são, duma forma geral, recuperados e na maior parte dos casos lucrativos. Nãosão estas boas razões para toda a gente estar a protestar? Mesmo sendo alguns correligionários do Primeiro-Ministro? É legítimo que receiem a quebra de receitas. Vai com certeza haver menos gente.

 

Então que fazer agora com todo o planeamento a contar com a tolerância de ponto do dia 14? Na saúde não há consultas, nas escolas há férias, nos tribunais não há julgamentos nem ações de rotina, noutros serviços abertos ao público a programação já conta com esta interrupção, enfim, é tudo contra a “convicta” opinião do Primeiro-Ministro que, desta maneira, deixa que se colem a si, mais uns quantos anticorpos. E não são poucos.

 

Quanto à produtividade, está bom de ver que o efeito é como um “bumerangue”. Com o risco de, na volta, bater na cara do lançador. 

  

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:55

05
Mar 11

 

Bem se pode dizer que é azar. Ainda há três ou quatro dias estava um tempo cheio de sol e, agora, com os cortejos carnavalescos na rua, é que vem a chuva e o frio.

 

Continuo a não perceber, como é que alguns (a maioria) dos nossos carnavais, se apresentam como se estivéssemos no Verão. Na verdade é Inverno e quanto a isso não há nada a fazer. Porquê insistir?

 

O Carnaval brasileiro é um grande acontecimento naquele País e é referência à escala global. Todo o Brasil se mobiliza e, de fato, não há nada igual. Não há imitações possíveis e, para mais, no Brasil é Verão.

 

Voltando ao nosso, e considerando que nesta altura está sempre frio e às vezes chuva, as comissões (algumas) organizadoras têm, duma vez por todas, fazer carnavais que encaixem em termos meteorológicos e, já agora, que tenham a ver com as nossas tradições culturais.

 

Silvestre Félix

 

(Imagem: Caretos de Bragança – Google)

publicado por voltadoduche às 19:53

08
Fev 11

Do outro lado do Atlântico, da querida cidade do Rio de Janeiro, vem um exemplo maior de solidariedade.

 

Após a destruição, pelas chamas de um implacável incêndio, das instalações e do recheio de três das principais “Escolas de Samba” que dão corpo ao maior e mais admirado espetáculo no mundo, o Carnaval do Rio, gerou-se, de imediato, uma onda solidária das restantes “Escolas”, que, poucas horas depois da desgraça, se reuniram e assumiram a responsabilidade coletiva de recuperarem, nestes 29 dias que faltam para o desfile, a representação com dignidade das “adversárias” atingidas pelo desastre.

 

O exemplo retrata bem o saudável espírito competitivo do desfile das Escolas de Samba, em cada Carnaval, na cidade maravilhosa. Os Cariocas podem não se dar conta, mas eles são únicos e, para quem ainda tinha dúvidas, aí está a prova.

 

Silvestre Félix


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