A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

14
Mar 13

 

As cadeiras são sempre poucas para os cus que se querem sentar!

 

Os inteligentes, mandatários do sistema, estão ocupadíssimos neste tempo de composição das listas de bem comportados e esclarecidos seguidores. A ambição de poder, quase sempre má conselheira, eclipsa a necessária, desejada e honesta prestação de serviço às populações.

 

Em cima das mesas e bancadas partidárias estão interesses inconfessados que, aqui e ali, vão provocando algumas desavenças originando acertos para repor a força da hierarquia, sempre selada com o ok do chefe.

 

Se não acontecer nada entretanto, grande parte dos cidadãos eleitores destas autárquicas, mais uma vez, não vão poder eleger os seus preferidos porque, simplesmente, eles nem sequer poderão ser candidatos.

 

As bem oleadas máquinas partidárias continuam a impor os seus “quadros” para as Câmaras e Juntas (ou, agora, união de Juntas), mesmo que eles nunca lá tenham posto os pés, ignorando a vontade dos eleitores e até dos seus militantes locais.

 

Os portugueses reclamam a devolução do direito à cidadania!


Silvestre Félix


(Foto: Câmara Municipal de Sintra – Wikipédia)

publicado por voltadoduche às 16:26

04
Nov 10

 

O financiamento oficial dos partidos é, em si, polémico.

 

Em tempo de crise e a credibilidade dos políticos em baixo, o universo da nossa política, decide, mais uma vez, mexer na legislação que regula a entrada de dinheiro nos seus cofres.

 

Nesta Quarta-Feira, na Assembleia da República, uma nova Lei foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, PS e abstenção do CDS e de mais 9 deputados do PS. Os restantes votaram contra. Na “dissidência” no voto do PS, destacam-se António José Seguro, Strech Ribeiro e Vera Jardim que não conhecidos como não alinhados com José Sócrates.

 

A nova Lei, entre outras coisas mais ou menos discutíveis, tem uma novidade que me parece altamente perigosa e que acentua o critério da capacidade financeira de cada um, na altura da escolha de candidatos para as listas eleitorais, incluindo para Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia.

 

Até aqui, só os eleitos podiam fazer donativos oficiais aos partidos. Com a nova Lei, para fazer um donativo legal a um partido, não é necessário estar eleito, basta só que seja candidato oficial numa lista eleitoral desse partido, podendo, até, nunca vir a ser eleito. A partir de ontem, só nas autarquias, os potenciais ofertantes passam a ser mais de 40 mil candidatos.

 

Não é difícil começarmos a perceber que, “fulano de tal”, conseguiu determinado lugar na lista, porque “entrou” com um donativo para o partido, a atirar para o “gordo”. O outro, o “fulano menos de tal”, embora mais competente, e tudo leva a crer, honesto, não aparece no topo ou nem sequer lá está, porque não tem condições financeiras para avançar com um “bom” donativo, ou seja, faz toda a diferença que o donativo passe de jusante para montante, sendo o ponto de partida a elaboração da lista.

 

Passa a vigorar a lei do mercado. Tudo depende da oferta e da procura!

 

Os Deputados que votaram favoravelmente esta nova Lei, prestaram um mau serviço ao País!

 

(Foto: DN Online)

SBF


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