A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

20
Jan 11

Afirmar que a opção de voto do próximo Domingo é uma escolha “de vida ou de morte” para a democracia, é completamente demagógico e não encaixa no perfil de Manuel Alegre, digo eu.

 

Da mesma forma, dizer, como o fez Cavaco Silva, que uma eventual segunda volta nestas eleições seria um desastre financeiro para o País, não é só demagógico como também é uma forma de chantagear o povo português.

 

Pode dizer-se, e não se andará longe da verdade, que esta campanha é, pela negativa, igual às outras pelo vazio de conteúdo.

 

Para mim, é muito difícil admitir, que os momentos onde se falou alguma coisa de interesse para os portugueses foram os debates televisivos e, mesmo assim, já lá vai tanto tempo, que no próximo Domingo ninguém se lembra deles.

 

Não é por nada… dizem que não têm nada a esconder, mas há candidatos que fogem de debates e entrevistas, como o diabo da cruz!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 01:14

18
Jan 11

 

A campanha destas presidenciais tem batido no fundo várias vezes.

 

A maioria dos candidatos não contribui para valorizar o cargo. Dispõem-se conforme interessa em cada momento:

 

No primeiro instante, quando o tema é impopular, prontificam-se e logo respondem que a responsabilidade é do Governo ou da Assembleia da República, num outro instante, quando se trata de caçar um voto, prometem tudo e mais alguma coisa, mesmo o que nunca poderão vir a cumprir.

 

Existe um outro aspeto que também não consigo encaixar:

 

Ser candidato Presidente, tem prós e contras. Não é fácil estar sempre a vestir e despir casacos, conforme esteja a exercer uma função ou outra. No entanto, não me parece certo que, quando está Presidente, tenha um discurso sobre determinado tema completamente diferente de quando está candidato. Conclui-se então, que só esta semana, soubemos a opinião de Cavaco Silva, sobre muitos assuntos que estiveram inscritos na sua agenda da cooperação estratégica…

 

Com um bocado mais de paciência, que não tenho, descobriria muitas mais “paletes” de hipocrisia nesta campanha e nestes candidatos!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 18:52

05
Jan 11

 

Os aparelhos partidários não dormem em serviço!

 

Austeridade sim, mas se poderem livrar-se desse “sacrifício”, sem o parecer, tanto melhor. Bom, consultados os “controleiros” e ficando concluído consenso inter-partidário, era necessário avançar rapidamente para a apresentação da nova Lei do Financiamento na Assembleia da República, justificando-se pelo ajustamento às medidas gerais de austeridade propostas pelo Governo e, por isso, havia que agitar bem alto essa bandeira, de modo a que, à opinião pública, parecesse tratar-se de uma efetiva redução de 10% nos gastos dos partidos.

 

Pois bem, percebe-se agora, já depois de ter vindo a público a história das eventuais multas e coimas aplicadas aos dirigentes, que afinal foi acrescentado à nova Lei, um parágrafo ao art. 5º da Lei anterior, que passa a garantir “uma subvenção para encargos de assessoria aos deputados e outras despesas de funcionamento”. Um saco de todas as cores e onde pode ser metida muita coisa…

 

Manuel Meirinho, em artigo publicado hoje no Diário de Notícias, desmonta as intenções da aprovação desta Lei, fazendo e mostrando todas as contas, antes e depois da promulgação, concluindo que, em vez de pouparem 10%, os partidos nacionais, vão gastar ainda mais oito milhões de euros nestes três anos, do que gastariam com a Lei anterior.

 

É tudo boa gente!!??

 

SBF

publicado por voltadoduche às 14:23

30
Dez 10

Pelas audiências, facilmente se confere que os portugueses não ligaram patavina aos debates televisivos entre os candidatos presidenciais.

 

Ainda assim, tomando com muito esforço, como úteis, no esclarecimento dos eleitores, os ditos debates, quem se lembrará deles e dos temas abordados, quando as urnas abrirem às 8h da manhã do próximo dia 23 de Janeiro de 2011?

 

SBF

publicado por voltadoduche às 12:38

21
Dez 10

O alegado aproveitamento, por parte de alguns dos nossos políticos, da condição de pobreza de parte significativa da nossa população, com tendência claramente ascendente, não tem nada de extraordinário nem de novo.

 

José Sócrates, ao levantar esta questão em plena pré-campanha eleitoral, ao contrário do efeito pretendido, só ajudou a realçar o lado positivo das iniciativas do candidato Cavaco Silva junto desta faixa da sociedade. Os portugueses, duma forma geral, são muito sensíveis às ajudas em situações de pobreza e, invariavelmente, aplaudem todas as ações nesse sentido.

 

À partida, temos de admitir, que a presença de Cavaco Silva nestes locais, assenta em intenções genuínas e sinceras de transmitir apoio e conforto aos pobres e sem-abrigo na “pele” de Presidente da República e não, como os adversários querem fazer querer, de simples ações de campanha.

 

Considerando como possível uma ou outra razão, foi politicamente incorreto a referência de Sócrates a este assunto no discurso de Sábado passado. Está-lhe no sangue… a provocaçãozinha… precisava de quebrar a onda “de não agressão” que já durava há alguns dias, depois que não se queixe, “tiros no pé”, são diretamente proporcionais à quebra de muitos milhares de votos!

 

SBF


18
Dez 10

Ao contrário do que ainda muita boa gente acredita, a nossa sociedade não é composta só de bons e maus!

 

Existem de fato pessoas diferentes que, na sociedade, se vão arrumando em grupos pelas suas convicções políticas ou religiosas, pelas suas origens étnicas e culturais e até, pela defesa dos seus interesses pessoais, na maior parte das vezes materiais.

 

É esta arrumação que, muitas vezes, com influência direta das lideranças, vai endurecendo e cristalizando determinada forma de estar na vida, levantando autênticas muralhas à sua volta provocando um corte radical com tudo o que não pertence ao “grupo”. Nesta altura do percurso do grupo, fica definitivamente válida, aquela velha máxima: «Quem não está connosco, está contra nós!»

 

No mundo Ocidental e também no nosso País, essa tendência de “só pensar e fazer para dentro”, está a desvanecer-se. As pessoas atuais, modernas e com uma visão futurista (no bom sentido), são pragmáticas e não vivem em função dum pensamento “blindado”.

 

No nosso caso, não conseguimos deixar de falar da classe política. Sob pena de saírem cada vez mais desacreditados aos olhos dos cidadãos, os “grupos” constituídos (partidos), têm de se modernizar rapidamente. Têm de se abrir à sociedade. Têm de se misturar com os cidadãos, utilizar a sua linguagem e perceber os seus problemas reais.

 

Já não chega, antes pelo contrário, dizer que o grupo A é que é bom e o grupo B e C não presta. O B ou o C, fazem exatamente a mesma que coisa que o A, se as circunstâncias forem as mesmas. Como agora se usa (e abusa) dizer, o paradigma tem de mudar.

 

Ah! É verdade!

 

Não existem só os BONS e os MAUS, existem também os ASSIM-ASSIM!

 

SBF

publicado por voltadoduche às 17:02

14
Jul 10

Ontem, 2ª Feira, um Ex-Ministro das finanças, falando para deputados e mais membros do maior partido da oposição, afirmou que, se estivesse no Governo, resolvia duma “penada” o problema das contas públicas portuguesas, reduzindo, sem grandes explicações e a cru, os ordenados dos funcionários públicos e ministros de 15% a 20% ou mesmo 30%.

 

Lá acertar as contas rapidamente até podia, mas, o que acontecia a seguir no País?

 

O Senhor até é bem visto, mas, produzir este tipo de demagogia, prova que não tem nada a perder e que está completamente fora da realidade política e, principalmente, social de Portugal.

 

SBF

 

(Link: Público Online)

publicado por voltadoduche às 01:48

30
Mai 10

Ouvi Daniel Proença de Carvalho, conhecido advogado lisboeta, a ser entrevistado por Judite de Sousa na passada Quinta-feira. Mesmo com as tentativas de fulanizar as questões, por parte da jornalista, o entrevistado respondia num tom diferente do habitual, em circunstâncias e tempo idênticas e falava dum Guia para o Desenvolvimento que faz parte do “Projeto Farol”, materializado na apresentação das conclusões preliminares nesse mesmo dia.

 

A entrevista correu de tal maneira que, com muita pena minha, a meia-hora passou depressa demais. Não é costume ouvirmos falar de Portugal e dos portugueses, como Daniel Proença de Carvalho o fez.

 

Este trabalho, organizado pela Deloitte, durou cerca de um ano, envolveu mais de 200 personalidades das mais variadas áreas da vida portuguesa, e “apresenta uma nova proposta de valores e comportamentos” para a nossa sociedade, com frutos a colher lá para 2020.

 

Também ontem, no “Expresso da meia-noite” da SIC - notícias, se falou duma maneira diferente de Portugal e dos problemas do nosso País. Os convidados também fazem parte do “Projeto Farol”, e conversaram sobre as propostas para melhorar, de facto, o nosso País.

 

O que me surpreende e satisfaz neste projeto, é a forma como se privilegia e potencia o que de positivo nós temos, ao invés do que está padronizado na linguagem dos políticos, comentadores, fazedores de opinião e até de alguns simples locutores, agora ditos “pivôs”.

 

CLIQUE PARA VER AS CONCLUSÕES

 

SBF

 

(Foto: Daniel Proença de Carvalho – Internet)

publicado por voltadoduche às 01:14

19
Mai 10

Está tudo a cair à nossa volta, e há uns "maduros" na Assembleia da República, que continuam a gastar tempo e dinheiro em cima dum negócio que nunca se fez, de verdades que nunca se disseram nem dizem e de intrigas de vizinhos mal amados.

 

É tudo a mesma gente e, para cada um deles (deputados ou deputadas), só o interesse e a versão partidária conta.

 

SBF

publicado por voltadoduche às 17:21

13
Abr 10

O segredo do negócio dos equipamentos militares, com destaque para os submarinos, está a emergir.

 

A pouco e pouco vem ao de cima…

 

Paralelamente, procura-se descobrir a fórmula da criação em série dos cogumelos, para ser mais fácil e prático aprovar CPI’s (Comissões Parlamentares de Inquérito).

 

SBF

publicado por voltadoduche às 10:37

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