A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

15
Fev 12

Para quê esta renovada luta de alguns setores da nossa sociedade contra o Novo Acordo Ortográfico? A posição retrógrada do novo Presidente do Centro Cultural de Belém está a contribuir muito para isso.

 

Estou convencido que a maioria das pessoas que criticam o AO nunca o viram nem consultaram qualquer uma das inúmeras publicações que compilam as (poucas) novas regras.

 

Por exemplo; O que faz o “c” antes do “t” na palavra “ator”? Se não o pronunciamos para que o escrevemos? É, pura e simplesmente, dispensável. Já o “c” antes do “t” na palavra “facto” continua a escrever-se porque se pronuncia.

 

E dizem-me assim; A eliminação do acento agudo na palavra “para” do verbo “parar” provoca confusão com a preposição “para”. Digo que não porque a palavra estará sempre contextualizada. Se procurarmos bem, conseguiremos encontrar exemplos parecidos antes da aplicação do AO e não é por isso que trocamos os significados nas palavras escritas. Por exemplo; “Vaga” marítima, sinónimo de “onda” e “vaga” de lugar disponível.

 

O AO não contraria a fala e pronúncia atual de portugueses e brasileiros. Respeita e dá mesmo a preferência ao uso da língua admitindo e regulando as diferenças existentes.

 

Antes de embarcarmos em qualquer onda de negação, é importante que nos certifiquemos do que realmente estamos a tratar.

 

Os falantes de português são hoje quase 300 milhões e destes, 290, fora de Portugal.


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 00:22

Fevereiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
11

12
14

22
24

26
29


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO