A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

17
Out 12

A sensação de que tudo está preso por fios é aflitiva!

 

A nossa classe política continua a transmitir uma insegurança e uma desesperança, sem limite!

 

Deviam calar-se todos e só falarem quando tivessem alguma coisa de jeito para dizer aos portugueses e, até lá, trabalharem para um único partido – Portugal!

 

Continua muito atual aquele anúncio de há uns anos (ainda de vacas gordas), protagonizado pelo humorista Ricardo A Pereira:

 

«Eles falam, falam, falam mas não fazem nada!» 

  

Os que deviam executar bem, decerto não o estão a fazer porque um mar de gente, supostamente sabedores da coisa, assim o dizem. Mas, por outro lado, quando se pergunta como é executar bem, as explicações são demasiado vagas e redondas para que possam ser consideradas em alternativa.

 

A propósito do crescimento económico, que todos sabemos ser o objetivo do País mas que ninguém tem a solução concreta para lá chegar, contava ontem o Dr. Vitor Bento no “Fórum da Antena1”, uma história que costumava ouvir do seu (acho) avô: (Não é uma citação à letra. Desenvolvimento da minha responsabilidade)


«Numa quinta rural desenvolveu-se tamanha praga de ratos que o dono resolveu arranjar um gato com fama genética de caçador, para os dizimar. O gato lá começou a sua tarefa e, perante a eficaz ameaça, o líder dos ratos convocou uma assembleia com o fim de reagir à situação e arranjar solução para o problema. Do meio da assistência, levantou a cabeça um rato com feições de inteligência farta e disse:


  – Eu acho que o maior problema é a maneira silenciosa como o gato nos caça. Como não o ouvimos, ele chega de surpresa e não temos tempo de fugir.


Na assembleia, um a um, todos foram concordando com o diagnóstico apresentado, mas…, e soluções?


Entretanto, levanta-se outro rato e diz:


  – Eu tenho uma proposta para resolver o problema. Pomos uma coleira com um guizo no pescoço do gato e, assim, quando ele se aproxima, ouvimos o barulho do guizo e fugimos. 


  – Boa, boa, aprovado, aprovado! (gritaram todos na assembleia e até o líder, em duas patas, festejou a aparente vitória antecipada sobre o malfadado gato)


Quando o líder já ia dar por terminada a assembleia, levanta-se em duas patas, esticando uma das dianteiras em direção à mesa, um ratito meio enfezado que, com um fiozinho de voz muito sumida, diz:


  – Muito bem, eu também concordo, mas quem é que vai pôr o guizo no pescoço do gato?????»


Por falta de resposta, a história acaba aqui!     


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 19:12
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