Impressiona, não tanto pelo conteúdo, porque deste poder pode esperar-se tudo, mas pela facilidade com que um “suposto” funcionário, fala da destruição da RTP.
Estes “funcionários”, criados e aperfeiçoados nas melhores “catedrais” do capitalismo sem rosto, têm, onde estão colocados, mais poder que os próprios governos legítimos.
Como é que o destino duma instituição como a RTP pode estar a ser traçado por um poder marginal, ilegítimo e ao serviço de interesses que não são os de Portugal e dos portugueses?
Como é que o (poderoso) “funcionário” tem a lata de dizer que a taxa paga por nós nas faturas da luz, não acaba com uma eventual concessão do canal 1 e fecho do canal 2?
Tudo se resume a; Caro ou barato. Neste País, já não interessa mais nada. Ajustamentos e mais ajustamentos, austeridade e mais austeridade que trás cada vez mais miséria para os que já estão fracos.
O fim da televisão pública é das medidas mais escandalosas que um Governo eleito depois do 25 de Abril tomou.
Silvestre Félix