O BPN revelou-se um monte de “ossos duros de roer” e, quando assim é, ao ZÉ cabe-lhe sempre a pior parte. Não porque queira, mas porque lhe impõem e, se preciso for, bem encostado à “parede”.
Passados quatro anos da bronca rebentar, cria-se mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito e promovem-se mesas redondas (ou quadradas) onde todos os “inteligentes” ditam frases babadas de sabedoria e não perdem nenhuma oportunidade de dar mais umas patadas nos que tiveram de decidir num contexto adverso e de futuro incerto. Tudo seria mais fácil se, antes do jogo começar, já se conhecesse o resultado final mas, para isso, era necessário aplicar muito exercício de adivinhação.
O muito grave, para além do que tiraram e vão continuar a tirar do bolso do ZÉ, é que o assunto BPN serve para todos os arremessos, incluindo o “branqueamento” da culpa dos principais vígaros e seus comparsas. Dá a sensação que não houve quem praticasse a fraude e, admitindo que sim, os maus da fita são os que não a descobriram antes de ter acontecido.
Que se poupem energias e que a justiça corra atrás dos verdadeiros culpados que já deviam estar condenados e bem presos!
Silvestre Félix