De certeza que o seu dileto detetive Jaime Ramos, tantas vezes herói dos seus “policiais” e que eu admiro, não gostaria de o ver e ouvir no papel de principal responsável pela cultura deste País.
O discurso é direto e é para o Secretário de Estado da Cultura. Neste dia da poesia não lhe cabem bem, antes pelo contrário, algumas afirmações que vai fazendo por aí e mesmo na Assembleia da República. A “Coleção Berardo” não merece ser tratada com desdém e o seu proprietário também merece respeito. Joe Berardo tem muitos defeitos que a mim não me interessam nada. O que me importa é a sua vertente filantropa e não estou a falar da “arte” que está no CCB que, para mal dos nossos pecados e doutras coisas, tem novo Presidente.
O homem que conhecemos como “Joe”, tem por aí, muito mais coisas valiosas espalhadas pelo País à disposição dos olhares de portugueses que se interessam pela cultura.
Ao representante máximo da tutela da nossa cultura fica mal entrar “numa” de avaliador. A “Coleção Berardo” foi avaliada em 2005 e é esse valor que conta.
Se o Estado alguma vez a quiser adquirir (tem esse direito porque ficou inscrito no contrato mas não é obrigado), que tente negociar mas usando aquela máxima que, “é uma pessoa de bem”.
Silvestre Félix