Impressiona como se consegue manipular uma sociedade de maneira a que esta interiorize o culto da personalidade duma forma tão extrema como o é, na Coreia do Norte.
O facto de se tratar duma ditadura que controla a população nos seus mais ínfimos pormenores, ativando os sofisticados meios de repressão sempre que qualquer “perigo” de liberdade se manifeste, não justifica, só por si, as manifestações de “demência coletiva” a que assistimos pela televisão. Como se não bastasse a mobilização encenada do povo carpindo a morte do Kim …, ainda noticiam a tristeza da montanha sobranceira a Pyongyang e o choro das andorinhas pelo desaparecimento terreno do “querido líder”.
Os norte-coreanos não têm acesso autónomo a qualquer notícia do exterior.
Silvestre Félix