Não é por causa da argumentação dos assumidos monárquicos e, ou, republicanos, que acho a intenção de acabar com alguns feriados, “desculpa de mau pagador!”
Não é verdade que, no panorama europeu, sejamos os “campeões” dos feriados. Estamos na média e, em qualquer dos casos, não é por feriado a menos ou feriado a mais que passamos a ser competitivos.
É suposto o feriado comemorar um acontecimento naquele preciso dia. Não é aceitável, a pretexto da salvação da nossa economia, que se pretenda, aberrantemente, festejar um dado momento histórico em dia diverso daquele em que aconteceu, mesmo que os alemães ou outros que tais o façam.
O que é escandaloso e devia acabar são as célebres pontes. O fenómeno acontece fundamentalmente na função pública. Os trabalhadores do Estado ou equiparados têm “mil e uma maneira” de materializar as ditas pontes. São as “tolerâncias de ponto”, são os dias de férias a bochechos, são o “artigo não sei quantos”, etc., etc.
Sob pena de fortes penalizações, não devia ser permitido usar os tais truques para faltar ao trabalho nos dias entre o feriado e o fim-de-semana. Tem, por exemplo, um feriado à Quinta-Feira. Muito bem, goza o feriado e, no dia seguinte, vai trabalhar. Ponto Final!
Para quê, desgastarmo-nos com problemas que NÃO são?
O Álvaro da economia tem acertado pouco…
Silvestre Félix