A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

30
Dez 11

Em Portugal, cada vez mais, se fala quase exclusivamente de economia e finanças a reboque da infindável crise.

 

As forças vivas deste País deviam unir-se e promover todo o tipo de petições, requerimentos e manifestações no sentido de passar a falar-se de cultura nas suas mais variadas vertentes.

 

As nossas televisões, rádios e jornais, só deviam ter direito a publicidade paga na proporção da divulgação cultural transmitida.

 

Abaixo o monopólio da economia e finanças nos nossos órgãos de comunicação social!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:23

29
Dez 11

PORTUGAL É…

 

«Portugal é ruas de pedras, é pontes de ferro, é tectos altos, é prédios senhoris, é manuelino, é igrejas velhas, é Sé, é Álvaro Siza Vieira, é pastéis de Belém, é bacalhau à Brás, é castanha assada, é vinho verde, é Licor Beirão, é arroz com frutos do mar, é queijo de Évora. É José Saramago, Luís de Camões é Fernando Pessoa. Portugal é Lisboa, Porto, Braga e Coimbra, sendo também Fátima, Sintra, ou Aveiro, sem deixar de ser Lagos, Beja, ou Santa Comba Dão. E, óbvio, é Guimarães. É os cidadãos do Brasil, de Angola, ou Timor-Leste que há nas ruas, é Açores e Madeira, e o oceano imenso que dá a volta ao mundo, á a língua portuguesa, é a História, é Alexandre Herculano, Vasco da Gama e Fernão de Magalhães. Portugal é o fado, é o 25 de Abril, é República, mas é Dom Sebastião, é o galo de Barcelos, é o Tejo e Douro, é a Universidade de Coimbra, é o eléctrico de Lisboa, é Amália Rodrigues, Carlos do Carmo e Deolinda. Portugal não é perfeito, mas é incrível.»

 

É a opinião sobre o nosso País de Pablo Gonzalez, espanhol, 23 anos e estudante ERASMUS. Escreveu este texto hoje, na edição do 147º aniversário do Diário de Notícias. Como ele, mais sete estudantes estrangeiros escreveram no DN opiniões altamente elogiosas de Portugal.

 

Estarão porventura a fazer mais por nós que a grande maioria dos “papagaios” nacionais que todos os dias nos entram pela casa dentro.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:50

28
Dez 11

Impressiona como se consegue manipular uma sociedade de maneira a que esta interiorize o culto da personalidade duma forma tão extrema como o é, na Coreia do Norte.

 

O facto de se tratar duma ditadura que controla a população nos seus mais ínfimos pormenores, ativando os sofisticados meios de repressão sempre que qualquer “perigo” de liberdade se manifeste, não justifica, só por si, as manifestações de “demência coletiva” a que assistimos pela televisão. Como se não bastasse a mobilização encenada do povo carpindo a morte do Kim …, ainda noticiam a tristeza da montanha sobranceira a Pyongyang e o choro das andorinhas pelo desaparecimento terreno do “querido líder”.

 

Os norte-coreanos não têm acesso autónomo a qualquer notícia do exterior.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:33

27
Dez 11

A recessão que vivemos no País, resultado da crise global e da inconsequência das políticas adotadas por quem nos tem governado nas últimas décadas, faz com que, durante 2011, cerca de 100 mil portugueses tenham sido obrigados a emigrar porque, por cá, o que lhes restava era o desemprego.

 

Pelos discursos economicistas que a toda a hora ouvimos, incluindo a mensagem de Natal do Primeiro-ministro confrangedoramente vazia de conteúdo, não se auguram melhoras para os próximos tempos. Aliás, fazem questão de nos transmitir isso e só isso. São medidas de austeridade umas a seguir às outras sem intervalo nem “compaixão”. Antes do final do ano deve ser conhecida mais uma “bateria” de decisões recessivas para que acabemos o ano bem deprimidos. É pois certo que, durante 2012, o recurso à emigração se vá acentuar e fiquemos, mais uma vez, desfalcados de uma boa parte dos portugueses mais bem qualificados. 

 

Daqui a um ano já saberemos se os sacrifícios serviram para alguma coisa. O pior é que, mesmo resultando nalguma coisa, pelo caminho vão ficar os destroços do terramoto que nos caiu em cima.

 

Entretanto, os Ministros, Secretários do Estado e os outros altos dignitários do Estado, continuam a transportar-se em viaturas topo de (alta) gama. Em 6 meses, havendo vontade e “vergonha na cara”, já seria tempo suficiente para renegociarem (todos ou alguns) os contratos de aluguer, no sentido de se conduzirem em carros condizentes com a austeridade que, eles próprios impõem aos outros portugueses. 

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:57

22
Dez 11

Os 21% da EDP deviam continuar a ser portugueses. Estamos a vender os últimos anéis porque a Troika diz que tem de ser.

 

Na inevitabilidade da alienação, e havendo pretendentes brasileiros, preferia-os, a quaisquer outros. As minhas razões são afetivas, históricas, culturais e de uma desejada estratégia de parceria com o mundo da Lusofonia.

 

A escolha da empresa chinesa arruma com as pretensões dos alemães que se preparavam para continuar a dominar no seu quintal. É bom que não estejamos completamente na mão dos nossos “parceiros” (??) europeus.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:20

21
Dez 11

A sequência de más notícias é assustadora.

 

Pelos menos em três períodos do dia diferentes de todos os dias, ficamos a saber de mais um “corte” ou de mais um aumento de uma qualquer despesa essencial.

 

Hoje foi a vez do corte nos dias de férias e do brutal aumento de preços dos exames médicos que são complementares do diagnóstico.

Foi também o dia em que ouvimos o representante do FMI dizer que o aumento de meia-hora no tempo de trabalho dos portugueses decretada pelo Governo, «não chega!»

 

Também foi hoje percebido que afinal a redução de funcionários públicos até 2014 é de 30 mil e não de 10 mil.

 

Porque é que não dizem tudo duma vez?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:35
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20
Dez 11

O documento que dá conta da revisão do memorando de entendimento com a Troika vai ser hoje tornado público. Consta que é uma autêntica bomba…Como é costume nestas coisas, algumas pontas vão saindo fora e, pela tarde dentro, já são parangonas na net.

 

Continuam a ter a lata de dizer que não querem acabar com o Serviço Nacional de Saúde. Pois bem, a Troika manda que, em 2012 os cortes subam para o dobro deste ano ou seja, por cima dos quinhentos e tal milhões de 2011, o corte do próximo ano será de mais mil e tal milhões de euros.

 

Alguém acreditará que os serviços de saúde prestados aos portugueses não vão baixar significativamente de qualidade?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:21

19
Dez 11

A maneira “politicamente incorreta” como, de vez em quando, o Primeiro-Ministro faz determinado tipo de declarações, para além de magoar e perturbar os portugueses, cria dificuldades ao próprio Governo e ao País.

 

Todos sabemos existirem, nalguns países lusófonos, oportunidades de trabalho para muitas áreas profissionais incluindo professores. É uma realidade que muitos milhares de compatriotas já concretizaram e outros estão em vias disso.

 

O que não pode acontecer é o Primeiro-Ministro, em vez de criar emprego “cá dentro”, indicar a emigração como solução para os desempregados, sejam eles professores, serralheiros, pedreiros ou bancários.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:50

16
Dez 11

Estes tipos que vêm das “jotas” pensam que podem tudo.

 

A “reboque” do sucesso carreirista de alguns, como o Primeiro-Ministro ou o líder do maior partido da oposição, os fulanos que vêm das “jotas” acham que estão no mesmo caminho do poder e desatam a apregoar bacoradas sempre que lhes aparece um microfone à frente ou lhe dão um degrau para subirem a um qualquer “púlpito”.

 

Este Vice-Presidente da bancada do PS na Assembleia da República que proferiu umas frases altamente incorretas sobre a dívida e credores, devia ser penalizado em termos partidários. Arranjou um enorme problema ao partido e aos seus dirigentes e, da forma como as declarações foram propaladas, na certa foram ouvidas fora do País por quem tudo aproveita para municiar a artilharia dos “mercados” sem rosto.

 

Mesmo assim há quem ache mérito nas declarações do “ex-jota” de Aveiro. Manuel Alegre, defendendo-o, disse que, «irresponsabilidade, á a submissão e o servilismo». Concordo com o Manuel Alegre, falando do diretório europeu e mercados, mas isso não justifica que o “ex-jota” se refira aos credores como o fez nem que defenda a apologia da ameaça chantagista do – Não pagamos!

 

Com a fraca prestação de hoje no debate quinzenal da Assembleia da República, o PS teve uma semana para esquecer.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:01

15
Dez 11

A Agência Lusa divulgou hoje um documento subscrito por quarenta historiadores que condenam a (alegada) extinção de 4 feriados nacionais pelo facto de não existir relação entre menos dias de trabalho e produtividade.

 

A mim também me parece uma ideia estapafúrdia, sem sentido nenhum e que, em última análise, vai contribuir para aumentar o mau estar entre a gente que trabalha. 

 

Os feriados nacionais certificam o passado inscrito na nossa história que deve ser respeitado e valorizado, principalmente por quem tem responsabilidades governativas.

 

Que ataquem e reprimam os habituais utilizadores das chamadas “pontes”. Essas sim, devem ser banidas em definitivo do nosso calendário laboral.

 

Os acontecimentos a que se referem os feriados, devem ser comemorados na data certa e não, um ou dois dias para trás ou para a frente.

 

Que se dê força ao movimento que contesta a intenção de acabar com alguns feriados nacionais. Não é assim que retomamos o crescimento no sentido de cumprir os compromissos com a dívida.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:55

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