A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

06
Jul 11

Com a volta da calma, embora efémera, à Grécia, os tentáculos do polvo voltam-se novamente para Portugal. Na véspera de mais uma ida ao mercado, uma das agências ataca. A seguir virão as outras e entretanto vão-se acumulando os estragos (bolsa, juros, desconfiança, etc.).

 

O que antes da crise servia para justificar os cortes e o aumento dos juros, a instabilidade política, a tomada de medidas de austeridade, a necessidade da ajuda (?) externa, etc., agora já não vale nada, porque, assim sendo, e estando ultrapassados esses constrangimentos e se a honestidade na análise e nos objetivos fossem apanágio, o que devia acontecer por parte dos mercados (?) era o contrário.

 

Hoje temos um Governo maioritário, um acordo com a troika com apoio de 85% do parlamento, um Presidente da República sintonizado, força para a implementação de medidas de austeridade, etc., para quê? O que lhes interessa?

 

Os tentáculos são muitos, são compridos e o EURO está marcado. Para chegarem ao miolo precisam de começar pelas pontas e, a Europa, jogando com os egoístas interesses, vai correspondendo à fúria especulativa que não pára.

 

Sem entrar na questiúncula partidária portuguesa:

 

Quantos níveis de rating os tipos já nos desceram desde que o anterior Governo caiu?

 

Quantos pontos percentuais dos juros da dívida subiram?

 

Quem comanda esta coisa sabe o quer e não parará enquanto ninguém lhes fizer frente.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 11:54
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