A rapidez com que Pedro Passos Coelho formou Governo é reveladora da vontade em trabalhar depressa. Todos queremos que assim seja mas, e acima de tudo, que trabalhe bem! Há algumas surpresas, eventualmente por algumas primeiras escolhas não terem dado o sim, mas, à partida, toda a gente é competente.
Na próxima segunda feira, Pedro Passos Coelho terá a primeira contrariedade deste novo ciclo político com a sua marca – a não eleição de Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República.
Muito se terá arrependido já, de extemporaneamente ter anunciado o médico para aquele cargo. Foi um erro e, se o cabeça de lista de Lisboa eleito não retirar a candidatura, Passos Coelho fica mal na fotografia e é, do ponto de vista político, muito penalizado.
Relativamente ao PS, salvo uma ou outra declaração mais desabrida a propósito dos votos do Brasil, vem tendo, globalmente, uma intervenção positiva.
Silvestre Félix