A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

29
Jun 11

O Governo acredita que a redução da TSU será um factor decisivo para aumentar a competitividade nos preços dos nossos produtos transacionáveis. Para já, só é claro esta intenção, não se percebendo ainda como é possível compensar a Segurança Social da quebra de receita correspondente. Toda a gente concordará que é desejável baixar esta e outras taxas mas como é que se vai repor o consequente rombo nos cofres da Segurança Social?

 

Durante a campanha eleitoral, algumas vozes ligadas ao PSD falaram em aumento do IVA sobre alguns produtos. No programa do Governo também se fala de alterações nas taxas do IVA, mas esses aumentos, previstos no documento da troika, são para cobrir outras necessidades.

 

Por outro lado, também é sabido que o Governo pretende, que no futuro, o setor privado tenha o seu peso num novo regime de pensões de reforma, onde, mais uma vez, o “equilíbrio” actual é posto em causa com a introdução da combinação dos limites aos descontos para a Segurança Social (plafonamento) e outra parte para os sistemas privados.

 

Esta incerteza no futuro preocupa e provoca ansiedade permanente em muitos portugueses, principalmente para os que já trabalharam e descontaram muitos anos.

 

Muita coisa tem de ser feita e quanto mais depressa melhor!

 

Mas que se faça bem feito e que se sacrifique menos, quem pouco já tem!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:59
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27
Jun 11

 

Há muitos anos que se esperava o final dos Governos Civis mas, “nunca mais era sábado”. A primeira parte já está, todos os Governadores estão exonerados. Já há por aí alguns que vão encontrando e inventando consequências aterradoras, por ter sido tomada esta decisão sem estar devidamente enquadrada numa verdadeira reforma administrativa do Território Nacional.

 

Também já foi dito que não é pela poupança em si, mas pelo sinal que é necessário dar à sociedade portuguesa. O facto de Passos Coelho viajar para Bruxelas em económica, também não é pelos euros que o Estado poupa, até parece que a TAP, por razões difíceis de entender, não cobrava estas passagens, mas sim pelos exemplos que têm de vir de cima. Gostava muito de começar a ver os “topo de gama” substituídos por outro género (mais baratos) de carros e, eventualmente, nalguns trajetos de cidade, pelos transportes públicos.

 

Não podemos ser ingénuos, tudo o que seja subtrair privilégios a quem a eles esteja habituado, cria necessariamente anti-corpos e, por isso, começam os grãozinhos de areia na engrenagem.

 

Este Governo está no início de funções, está a dar toques positivos nestes aspetos que sublinhei, mas, também, outros preocupantes noutras vertentes.

 

Vamos “dar tempo ao tempo”!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:03
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25
Jun 11

Não tenho assunto há dois dias? Com cimeiras na Europa e com o nosso “Primeiro” a viajar em económica até Bruxelas?

 

Em boa (ou má) verdade até há muita coisa para “trincar”: O sorriso de “orelha-a-orelha” do nosso Primeiro no final da cimeira, ao mesmo tempo que dizia, ir o Governo, antecipar muitas das medidas previstas no protocolo da Troika.

 

Bom, espero que seja tudo pelas “alminhas”, porque essa de “mais papistas que o Papa”, já está fora de moda.

 

Como é? Há assunto ou não há?

 

Estou a trocar-me todo…Não admira! O Sol a nascer do lado do mar e a pôr-se do lado da costa…Esta coisa de, pelas Terras do Sul andar, “auguinha” de mar a 20 e tal graus, sandálias abertas, calções, e boné para enganar os ultra-violeta. O que me troca a sério (recuso utilizar séria em vez…) é a “cura” de carne. Sim, carne mas refiro-me à carne de vaca ou boi, de porco, frango, etc. Assim que aqui assento arreais, só mastigo peixe do mar. O Chico não faz por menos, ele é que sabe e manda assar as sardinhas, carapaus, robalos, ferreiras, sargos, besugos, enchovas ou douradas. Cada refeição sempre melhor que anterior.

 

Nestes dias por Terras do Sul há outros assuntos…

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:45
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22
Jun 11

 

É claro que alguma cabeça tinha que rolar no CEJ.

 

O País não pode tolerar que alguns continuem a fazer das instituições nacionais o que lhes convém pessoalmente ou à corporação a que pertencem.

 

O Estado de Direito Democrático tem de ser efetivo e verdadeiro!

 

Silvestre Félix

 

22 de Junho de 2011

publicado por voltadoduche às 22:45
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21
Jun 11

Há muito tempo que não assistia a uma sessão parlamentar pela TV com gosto. Tal como se previa, a questão do Presidente da Assembleia ficou resolvida rapidamente e com uma votação favorável significativa e com direito a um aplauso de todas as bancadas.

 

Assunção Esteves foi de facto uma boa escolha e merece estar onde está.

 

O PSD desembaraçou-se bem da situação confrangedora de ontem. «Há males que vêm por bem» e «para grandes males, grandes remédios», é o que se pode dizer sobre o que aconteceu hoje no Parlamento Português.

 

No Palácio da Ajuda assistimos ao outro lado do início do novo ciclo político. Tudo como previsto, declarações dos que entram e dos que saem sem reparos, discurso do Primeiro-Ministro empossado com um vocabulário diferente, contrastando bem com o gasto e repisado palavreado do Presidente da República. À medida que Cavaco Silva teimava em continuar com o arrazoado, alguns dos novos Ministros lá iam disfarçando a necessidade de abrir a boca em sinal do sono que aquelas palavras lhes sugeriam.

 

Aqueles dois ou três que no exterior se esforçavam para contestar o que lá dentro se passava, deram a nota do ridículo a que alguns continuam a prestar-se.

 

Silvestre Félix


20
Jun 11

Era uma derrota anunciada e perfeitamente escusada.

 

Pedro Passos Coelho, se ainda não tinha percebido, ficou hoje a saber que peso tem o CDS de Paulo Portas na coligação. A esta hora estará ciente que no dia-a-dia da governação tem de ter sempre em conta Paulo Portas.

 

Esta história da eleição do Presidente da Assembleia da República, ficou mal ao líder do PSD mas, quem fica muito pior no filme é Fernando Nobre. O Deputado (candidato), logo que viu não ter a eleição garantida e antes pelo contrário, devia ter poupado o PSD e Pedro Passos Coelho a este constrangimento, retirando a sua candidatura.

 

O curioso é que nos últimos dias, alguns dos que botam faladura nas televisões, davam como ultrapassado o problema admitindo que o CDS votaria com a bancada do PSD. Ainda hoje, já depois de concluída a votação mas antes de se saber o resultado, mais do que um dos repórteres televisivos no local, achava que o processo estaria concluído dali a alguns minutos com a eleição de Fernando Nobre.

 

Fernando Nobre, com esta chegada à política, destruiu a sua imagem e a da AMI e, neste caso da (não) eleição para Presidente da Assembleia, prestou um mau serviço ao PSD, ao contrário do que disse Miguel Macedo na sua declaração final da sessão de hoje.

 

Por outro lado, a Assembleia e os seus deputados, prestaram um bom serviço à democracia não escolhendo para cargo tão importante, quem não queriam eleger.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 21:31

19
Jun 11

Hoje, um outro “papagaio” qualquer alemão, veio dizer que “E.coli” pode ser transmitida entre seres humanos.

 

Mas quem é que pode acreditar nestes tipos?

 

O problema surgiu na Alemanha, com infetados só alemães ou que estiveram na Alemanha, e desataram a culpar tudo e todos, destacando, como já vem sendo hábito para tudo o que é mau, os Países do sul.

 

Resolvam lá a origem da doença e tratem de pagar os prejuízos que já causaram a Espanha, Portugal, França, etc.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:43

18
Jun 11

É uma «lapalissada» afirmar que, se for bem feito, não é essencial que a “Cultura” more num Ministério em vez de Secretaria como acontece no novo Governo mas, que é demonstrativo das prioridades agora definidas, lá isso é!

 

Mesmo em tempo de «vacas-gordas», nem sempre a Cultura foi valorizada pelos nossos governos, quanto mais nesta situação de penúria financeira em que nos encontramos. Dizendo isto não estou a declara-me conformado com a aparente, mas quase certa, subalternização da Cultura nos próximos tempos.

 

Aceitando como desejável a viragem de página que se diz vir a acontecer, para um País com 900 anos de história e um património desaproveitado e abandonado, encaixaria perfeitamente, a par da renovação da agricultura da pesca e das industrias ligadas ao mar, um desenvolvimento cultural muito abrangente.

 

Vamos ver o que Francisco José Viegas consegue fazer pela Cultura nestes tempos de escasso dinheiro. Era bom que nos conseguisse convencer que não ficamos culturalmente mais pobres com a ausência da Cultura no Conselho de Ministros.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:46

17
Jun 11

A rapidez com que Pedro Passos Coelho formou Governo é reveladora da vontade em trabalhar depressa. Todos queremos que assim seja mas, e acima de tudo, que trabalhe bem! Há algumas surpresas, eventualmente por algumas primeiras escolhas não terem dado o sim, mas, à partida, toda a gente é competente.

 

Na próxima segunda feira, Pedro Passos Coelho terá a primeira contrariedade deste novo ciclo político com a sua marca – a não eleição de Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República.

 

Muito se terá arrependido já, de extemporaneamente ter anunciado o médico para aquele cargo. Foi um erro e, se o cabeça de lista de Lisboa eleito não retirar a candidatura, Passos Coelho fica mal na fotografia e é, do ponto de vista político, muito penalizado.

 

Relativamente ao PS, salvo uma ou outra declaração mais desabrida a propósito dos votos do Brasil, vem tendo, globalmente, uma intervenção positiva.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:03

16
Jun 11

Ninguém quererá ser avaliado ou julgado por quem chegou a Magistrado por processos vazios de ética ou até por “métodos fraudulentos”, como afirmou o bastonário da Ordem dos Advogados.

 

É lamentável que os alunos de uma turma do Centro de Estudos Judiciários, para ultrapassarem algumas dificuldades de uma prova, tenham optado por – numa boa onda de proteção corporativista – materializar um copianço generalizado.

 

Quem decide tornear os obstáculos desta maneira, não pode, mais tarde, ter uma atitude isenta, imparcial e justa no cumprimento da missão de julgar. O que agora é denunciado, muito provavelmente acontece mais vezes do que, à partida, supomos. O estado da nossa justiça, que decerto tem considerável culpa na incompetência política que por aí tem passeado, é também, e se calhar sobretudo, resultado da (in)qualidade de alguns dos profissionais em apreço.

 

A decisão do CEJ em atribuir 10 valores a cada formando, nota suficiente para passar, em vez de anular a prova e marcar uma outra em substituição, também é condenável porque branqueia o que, em nenhuma circunstância devia acontecer.

 

É assim que está (podre) este pilar do nosso Estado de Direito Democrático.

 

Ainda por cima é o único que não é legitimado pelo voto universal.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:39
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