A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

07
Mai 11

As “catedrais” de consumo deste tempo entraram no nosso quotidiano em definitivo e, todos, por milhentas razões, lá vamos.

 

Os portugueses aderiram para o bem e para o mal e não vale a pena arranjarmos razões e desculpas para contrariar esta preferência coletiva.

 

Para a qualidade da nossa sociedade, estas grandes concentrações de “pontos de venda” de todo o tipo de produtos (essenciais ou não) que hoje consumimos, lado a lado com “pontos de diversão e lazer”, têm defeitos e virtudes como tudo na vida.

 

Os discordantes da existência destes grandes centros comerciais terão os seus motivos, alguns bastante aceitáveis mas, os tempos mudaram e todos temos de nos adaptar. Por outro lado, os inflexíveis apoiantes, também devem dar espaço à possibilidade de manutenção de algumas unidades de comércio tradicional e local. É tudo uma questão de concorrência, e já está provado que a coexistência é possível e, em muitos casos, desejável. Não são poucos os exemplos de unidades de rua com sucesso, graças à proximidade dum shopping.

 

Importa também referir como toda esta temática tem realidades diferentes, estando nós a considerar as grandes cidades e, duma forma geral zonas com grande densidade populacional. Nas regiões rurais ou de pouca habitação, as coisas são completamente diferentes e nada do que acima disse, tem sentido.

 

Em qualquer dos casos, não me sinto nada confortável entrar numa “catedral” destas a abarrotar de gente. É como chegar a uma praia e ter de andar à procura duma nesga de areia para estender a toalha.

 

Como estou neste mundo e faço parte desta sociedade, frequento o “shopping” e o “fórum” como toda a gente.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 18:17

Maio 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
14

16

26



Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO