Em 2008, com o estalar da crise financeira internacional, o Estado português correu em auxílio dos banqueiros para que não caíssem como um baralho de cartas.
O Estado nacionalizou o BPN, assumiu responsabilidades no BPP e avalisou o universo bancário nacional num valor total de 20 mil milhões de euros. Os custos destas operações estão a ser faturados e quem os pagará são os do costume – O Zé-Povinho!
Agora, com pressões de todos os lados, e com as dedadas certeiras dos “mercados” agiotas, o que fazem os mesmos banqueiros que o Estado há pouco mais de 2 anos salvou do colapso? Tira rapidamente todos os tapetes e junta-se ao coro de “inteligentes” para que o Estado vá pedir dinheiro a outros – Para financiamento do Estado, nem mais um tostão, dizem os tais banqueiros.
Os bancos continuam a ter muitos milhões de lucro, pagam menos impostos que os outros setores, e, quando toca a mostrarem a cor da camisola, assobiam pró lado.
Silvestre Félix