A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

30
Abr 11

Para muitos católicos no mundo inteiro, João Paulo II marcou a diferença entre a descrença e a renovação da fé em perfeita união com a sua religião.

 

Os não católicos ou até ateus, reconheceram em João Paulo II uma humanidade e uma capacidade de entrega com dimensão universal.

 

Os portugueses, duma forma muito particular, admiraram e continuam a admirar este Papa, pelo que ele representava e pela ligação ao nosso País através de Fátima.

 

Por vezes não é fácil entendermos porque simpatizamos ou admiramos alguém e, muito mais difícil é, explicarmos, por palavras, o que sentimos. Relativamente a João Paulo II, conheço algumas pessoas que se enquadram no que acabei de escrever.

 

Também acho que João Paulo II não foi só mais um Papa,

 

Ele é O Papa!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:27

29
Abr 11

Por enquanto ninguém poderá saber o que terá originado a mudança de atitude do PS em relação ao Ministro das Finanças e, por outro lado, a forma como Teixeira dos Santos desapareceu da ribalta. Que aconteceu alguma coisa, aconteceu.

 

Já nos habituamos às surpresas de Paulo Portas mas não estava nada à espera que, duma maneira tão formal, se apresentasse candidato a Primeiro-Ministro. É verdade que todos eles o são e, para todos os efeitos, “presunção e água benta, cada um, toma o que quer”. O que é certo é que no meio dos disparates do PSD e do PS, ele e o CDS, vão ganhando pontos. Aliás, tudo se encaminha para que, à partida, seja o único que está garantido no próximo Governo.

 

Como é costume, o Primeiro-Ministro não deixa por mãos alheias a sua conhecida habilidade na condição de entrevistado e isso foi o que aconteceu na última entrevista À Judite de Sousa. Penso eu, no entanto, que podia aligeirar as críticas ao PSD, pelo menos até à assinatura com a troika. É verdade que o PSD não tem facilitado, antes pelo contrário, e até acho que se confirma o mau “negócio” de ter ido buscar o antigo (mau) Ministro das Finanças de Cavaco Silva. Então o homem passa a vida a enviar cartas ao Governo sobre as contas que a troika está a verificar. Cartas? Ele se calhar está distraído, é que estamos no século XXI. E depois diz (secundado pelo PPC) que «o próximo Governo tem de ter margem de manobra». Mas qual “margem”? Já foi dito e redito que não há dois empréstimos e as condições só são negociadas uma vez! Será que estão com problemas de audição?

 

O Presidente da República tem tentado passar a imagem de que está a fazer “muito” nos bastidores. Não me parece! Continua a não fazer o que deve. Até o acordo com a troika estar assinado ele devia estar no terreno, não a negociar com os técnicos, mas a criar condições para que a parte portuguesa se apresentasse como um bloco unido no essencial.

 

A trovoada e a chuvada que acabou de cair, está perfeitamente sintonizada com a situação política portuguesa e europeia. Exceção para os ingleses e o seu casamento real.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:46
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28
Abr 11

O futebol português, com todos os seus defeitos, ainda nos pode valer nestes tempos complicados. Não podemos deixar de sentir – nem que seja só uma pontinha – orgulho de sermos quem somos, quando conseguimos juntar três equipas portuguesas nas meias-finais dum campeonato europeu, e, a um passo muito pequeno, das finalistas serem duas dessas.

 

O facto (praticamente garantido) de ser uma equipa portuguesa a ganhar a Liga da Europa, não resolve os problemas do País, mas faz-nos muito bem.

 

Vamos aproveitar esses momentos!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:46

27
Abr 11

A situação na Líbia, na Síria, no Iémen, o importante acordo entre a Fatah e o Hamas permitindo a formação dum novo Governo Palestiniano, o entendimento absurdo, ou não, de Sarkosy e Berlusconi para deitar “Schengen” ao lixo, a taxa de juro completamente estapafúrdia da dívida soberana grega a chegar aos 27% e a União (?) Europeia e o BCE, mais uma vez a assobiar p’ró lado e todas as desgraças que há no mundo sem ser em Portugal, que dessas, estamos nós mais que fartos, tudo isso perde, em muitos pontos, a mobilização de todos os meios de comunicação social à escala global, para dar cobertura ao casamento real Inglês.

 

É impressionante como dum casamento entre duas pessoas, sejam elas reais, se pode construir tamanha “empresa” de interesses e lucros sem limite. A natureza humana tem destas coisas e, por muito que me esforce, não consigo entender como “o circo” pode interessar a tantos milhões de pessoas. É verdade que muitos fora do Reino Unido continuam a ser súbditos de Sua Majestade – singularidade do império Britânico – mas, mesmo assim, os fanáticos são muitos mais.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:17

26
Abr 11

Em resultado das próximas eleições, para que haja um governo apoiado por uma maioria parlamentar, vai ser necessário, que, pelo menos, dois partidos se entendam. É praticamente garantido que ninguém vai conseguir maioria absoluta.

 

Cavaco Silva não é o meu Presidente nem nunca foi o destinatário do meu voto, logo, é natural que não tenha gostado do discurso de ontem. Mas também não é isso que justifica sermos injustos na análise das suas palavras.

 

Quando alguns por aí, justificando a sua incapacidade no estabelecimento dum diálogo mínimo, mas suficiente para criar uma frente nacional capaz de negociar com as instituições estrangeiras, lançam areia para os olhos dos portugueses comparando a necessidade de entendimento pluripartidário, com o partido único do regime fascista que se chamava “união nacional”.

 

É pura demagogia utilizar a terminologia “união nacional” naquele sentido. Se não têm competência para defender os interesses nacionais que o assumam.

 

Os portugueses exigem que “eles” se entendam por Portugal e pelo seu Povo.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 20:26
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25
Abr 11

 

Até Guimarães fui e, por essas estradas abaixo, voltei!

 

Rever família e amigos, no berço, em casa me vejo.

 

Com espírito de Abril e sentimento pascal, coincidência pouco conveniente mas autentica, que a lição dos Capitães continue pelos tempos. Em Guimarães ou na Abrunheira, o tempo de Abril continua vivo e com vontade de assim permanecer.

 

As portas que Abril abriu não se questionam!

 

Viva o 25 de Abril!

 

25 de Abril sempre!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 19:48

21
Abr 11

Na atual situação do País, e da forma como as coisas aconteceram, seria normal que o partido no poder, resultado do correspondente desgaste, perdesse as próximas eleições.

 

O que já não é normal, como tantas outras coisas nos meandros da nossa política, é que o maior partido da oposição, dum momento para o outro, começasse a dar tiros nos pés de tal maneira que, a pouco mais de um mês do povo ir votar, esteja a ser ultrapassado nas sondagens pelo partido do Governo.

 

Nós já sabemos o que costumam dizer os que perdem nas sondagens e não vale a pena repetir, mas que são sinais que muito devem preocupar os que já se iam considerando donos da “cadeira” a partir do dia 5 de Junho, lá isso é verdade. Claro que «presunção e água benta, cada toma o que quer», mas que diabo, que raio de contas eles fizeram.

 

Bom, num mês tudo pode mudar mas, para isso, muita prosa têm de corrigir.

 

É que, os portugueses não são tontinhos…

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 19:26

20
Abr 11

Continuo a não conseguir perceber, e a generalidade dos portugueses também não, o que os maquinistas da CP pensam conseguir com as constantes greves, estando o País da maneira que está.

 

Será que pretendem antecipar a privatização da empresa ou parte dela?

 

Se não é esse o objectivo, pode muito bem acontecer que mais esta greve anunciada entre os próximos dias 22 e 25 e outras que se seguirão, ajudem a que, logo haja governo, a privatização, pelo menos de algumas linhas, seja concretizada.

 

Os utentes é que sofrem. Na maioria trabalhadores de salários médio/baixo, são as vítimas dos maquinistas que continuam a ter uma situação profissional em termos de remuneração, muito acima da média.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:09
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19
Abr 11

 

Otelo Saraiva de Carvalho voltou à escrita com “O dia inicial – 25 de Abril hora a hora”.

 

Muito já se escreveu sobre os acontecimentos de 25 de Abril de 1974, inclusive, com a caneta de Otelo. No entanto, e pela grandeza das mudanças ocorridas em Portugal em consequência da ação levada a cabo pelo Movimento das Forças Armadas, muito ainda se escreverá porque a história é mesmo assim: Relatam os protagonistas e, mais tarde, os historiadores desenvolvem e muitas vezes até alteram o inicialmente dito e feito.

 

Neste caso, ninguém estará mais habilitado do que Otelo Saraiva de Carvalho para relatar, hora a hora, o que – depois de se ouvir na rádio a canção de Paulo de Carvalho “E depois do adeus” – foi acontecendo pela madrugada dentro.

 

Otelo recua à preparação do Movimento militar que havia de derrubar o regime, e depois, desde as vésperas, conta-nos tudo em pormenor: Os contactos diretos e por telefone, as notícias que iam tendo no Posto de Comando sobre o evoluir das operações, os sustos, as surpresas de última hora que punham em causa uma ou outra ação, os papéis que cada um deles desempenhava, a sua própria tarefa de coordenador das operações, enfim, tudo até às 20h do próprio dia 25, hora a que chegou ao Posto de Comando na Pontinha o General António de Spínola.

 

Neste livro, para além do relato do que foi acontecendo minuto a minuto, Otelo já vai, aqui e ali, fazendo comentários e considerações acerca de alguns dos intervenientes. Tanto pelo que já conhecia deles na altura, como pelo que fizeram nos dias, semanas e meses a seguir.

 

Quem quiser conhecer toda a movimentação militar que se materializou na revolução dos cravos com o consequente derrube do regime de ditadura, as causas que mobilizaram os Capitães a criar e a desenvolver o Movimento, não deixe de ler este livro. O autor comandou toda a operação a partir do Posto de Comando e era um dos membros da Comissão Executiva do Movimento das Forças Armadas.

 

Otelo Saraiva de Carvalho nasceu em Lourenço Marques, hoje Maputo, em Moçambique no ano de 1936. Fez várias comissões na Guerra Colonial e, depois do 25 de Abril, graduado em Brigadeiro, foi Comandante do COPCON e Comandante da Região Militar de Lisboa e fez parte do Conselho da Revolução. Conotado com a ala radical do MFA, chegou a ser preso depois do 25 de Novembro de 1975, tendo sido libertado pouco tempo depois. Já na reserva é candidato às presidenciais de 1976 e, uma segunda vez em 1980. Em 1984 volta a ser preso desta vez acusado de pertencer às FP-25, classificada como organização terrorista. Libertado cinco anos depois, Otelo continua a ser uma voz na sociedade portuguesa e, inquestionavelmente, uma referência da revolução de 25 de Abril de 1974.

 

É uma edição da “Objectiva” e a primeira em Março de 2011.

 

Silvestre Félix

 

(Imagem: Capa do livro digitalizada)


18
Abr 11

Hoje, a entrevista da Fátima Campos Ferreira ao Professor Freitas do Amaral, teve, entre outras virtudes, a explicação duma forma simples e clara de como os especuladores e agiotas do mundo financeiro, atuam. (CLICAR PARA VER ENTREVISTA).

 

A verdade é esta – Tudo está subordinado ao poder do dinheiro!

 

O poder político, cedendo com o alívio da regulação numa tónica neo-liberal, deixou-se dominar completamente pelo poder do POLVO.

 

Vejam só!

 

Hoje, uma das famosas agências de notação financeira, colocou os Estados Unidos sob vigilância negativa. A desculpa é sempre a mesma, tem a ver com a situação do deficit orçamental e da dívida soberana americana.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:41

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