A nossa pequenez está bem ilustrada na catástrofe que se abateu sobre o Japão.
A prevenção aos efeitos de terramotos, adaptando a construção de edifícios aos constantes abanos, ainda consegue resultar numa redução significativa de danos materiais e humanos. O mesmo não se pode dizer relativamente aos tsunamis. As imagens do que aconteceu na 6ª feira reduzem-nos à nossa real insignificância.
Para o rescaldo de tudo fica o pior – O desastre nuclear! Hoje houve uma segunda explosão na central de Fucoxima, que está em pior situação, aumentando o perigo da radioatividade se propagar.
O desastre está a relançar a polémica da utilização de energia nuclear. Nos Estados Unidos, na Índia e na Europa, começou a discussão e tudo o que tem a ver com este tipo de energia, vai ser escrutinado até à exaustão.
Neste tempo, já existem alternativas ao petróleo e ao nuclear, com potencial suficiente para ajudar a inverter a caminhada da humanidade para o abismo.
Silvestre Félix