A Conferência do Clima que hoje terminou em Cancún, no México, com 190 representações nacionais presentes, não conseguiu mais do que aprovar um acordo de princípio para adiar para mais tarde a aplicação da segunda fase do Acordo de Quioto.
O tão desejado e necessário “Acordo Climático Mundial” continua a ser um projeto, temporalmente indefinido e, o nosso planeta, quase sem tempo, continua na caminhada para o abismo.
Cada vez há mais danos com consequências irreversíveis e, por muito que os ambientalistas assinalem a importância da mudança nas opções energéticas, os “petroleiros”, protegidos pelo poder financeiro dos grandes impérios globais, não desistem no esmagamento de tudo o que são tentativas de encontrar alternativas boas para o planeta.
Os maiores poluentes, USA e China, continuam a não terem limites para a emissão de CO2 na atmosfera. A UE, também tem mantido uma posição de não firmeza na defesa de alguns princípios. A Alemanha e a França, também aqui, conseguem manietar algumas boas intenções de outros países membros e até da Comissão.
Cancún adiou tudo para Durban em 2011. É, nesta cidade da África do Sul, que se vai realizar a COP17. Vamos esperar mais um ano e ter esperança que, no final de 2011, a luz ao fundo do túnel para a recuperação da economia mundial já seja maior e, por isso, se veja melhor as questões do ambiente.
SBF