A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

01
Dez 10

 

Hoje, dia 1 de Dezembro, comemora-se a restauração da Independência de Portugal, face a Espanha, neste dia, em 1640.

 

É a data mais representativa da ligação existente, desde sempre, entre os dois Países, mas, por outro lado, do destino secular de vivermos de costas voltadas até há bem pouco tempo.

 

O dia 1º de Dezembro é hoje considerado o feriado mais importante da causa monárquica portuguesa. Em 1640, neste dia, o Duque de Bragança torna-se Rei como D. João IV e, os Bragança, manter-se-iam no trono até à implantação da República em 5 de Outubro de 1910.

 

Em Portugal existem inúmeras Associações e Clubes que adotaram a designação de 1º de Dezembro. Aqui, bem perto de mim, existem a Sociedade União 1º de Dezembro de São Pedro de Penaferrim, em Sintra e, também no mesmo Concelho, a Sociedade 1º de Dezembro em Rio de Mouro.

 

Os que, convictamente, comemoram o 1º de Dezembro, não gostarão da ideia da “Jangada de Pedra” de José Saramago mas, para o bem e para o mal, nos tempos que correm, Portugal e Espanha estão mesmo barco!

SBF

publicado por voltadoduche às 16:36

 

Há um ano, exatamente a 1 de Dezembro de 2009, a circunstância ainda tinha pompa para assinalar, junto à Torre de Belém, a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, assinado dois anos antes, bem perto, no Mosteiro dos Jerónimos.

Este jovem (há um ano) tratado, iria proporcionar um funcionamento célere e condizente com as exigências de uma Europa forte e desenvolvida. Já na altura me parecia que criar o Presidente do Conselho Europeu e a Autoridade para a Política Externa, autónomos da Comissão já existente, provocaria mais confusão ainda, não reforçava o poder de coordenar e responder, na instituição União Europeia, nem resolvia o velho problema de: Para quem é que o Presidente dos USA telefona quando quiser falar com a Europa?

Com a chegada de 2010, a crise financeira sobe degraus aos três de cada vez, Bruxelas não tem meios nem poder para resolver nada e ninguém lhes ligam nenhuma. Os mercados só reagem aos recados de Berlim, que nem sempre têm sido bons para a UNIÃO e estão atentos aos encontros de Sarkosy com Angel Merckel que, acabam por concluir, estar o Tratado de Lisboa necessitado de ser revisto no pormenor de controlo financeiro.

 

O Jovem Tratado está hoje já velho, como tudo o que se passa na Europa.

 

Os juros das dívidas soberanas estão hoje em forte queda. O Presidente do Banco Central Europeu, Tricher, afirmou ontem que o BCE ia começar a comprar títulos de tesouro de alguns países e, confirma-se, hoje já está no mercado. Aí está o efeito.

 

Foi preciso que as campainhas (juros a subir em flecha) começassem a soar também em relação às “soberanas” da Espanha, Bélgica, Itália e até, (imagine-se) da França, para que Tricher decidisse fazer o que, se calhar, já devia ter feito há muito tempo.

SBF

publicado por voltadoduche às 15:57

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