Em 1967, neste dia 9 de Outubro, Che Guevara morre às mãos do exército boliviano.
O guerrilheiro puro, abandona os gabinetes do recente poder conquistado em Havana ao lado de Fidel Castro, para se relançar no seu desígnio – como fizera, mais de um século antes, Simon Bolivar – libertar a América Latina!
A verdade das suas convicções, o sofrimento no terreno partilhado com os mais fracos e o combate sem tréguas a todas as injustiças praticadas pelos poderosos, levaram a que Che Guevara fosse admirado pelos progressistas de todo o mundo e, depois de morto, elevado à categoria de herói universal dos oprimidos.
Independentemente da concordância ou não com Che Guevara, do ponto de vista ideológico e da maneira como levava as suas ideias à prática, era difícil não o admirar pela pureza do seu exemplo como homem e como revolucionário.
Transcrevo a seguir o último parágrafo do “Diário de Che”, escrito por Che Guevara durante o dia 7 de Outubro de 1967, antevéspera da sua morte.
“O Exército deu uma estranha informação sobre a presença de 250 homens em Serrano para impedir a passagem dos sitiados, em número de 37, indicando como zona do nosso refúgio a que fica entre Rio Acero e o Oro. A notícia parece ser de diversão.”
Foram estas as últimas palavras escritas no diário do Guerrilheiro-Herói.
SBF