Relativamente a notícias, comecei a ouvir e a ver só o que me interessa e até desliguei o rádio do despertador!
Deprimidos já andamos, não precisamos que nos atirem a toda a hora, as percentagens, os números e as duvidosas opiniões, sobre a situação económica do País.
No meio da multidão de economistas de carteira, especialistas e muitos aprendizes da comunicação social, líderes e peões da oposição da esquerda à direita e de toda a guarda avançada do Governo, o cidadão comum tem muita dificuldade em acreditar em quer que seja, no que respeita à consolidação das contas públicas e depois dos números de execução orçamental tornados ontem públicos.
Uns dizem que as contas estão de acordo com o previsto no orçamento para 2010, os outros dizem que está tudo a ir ao fundo, que a despesa está descontrolada, que é preciso cortar (isto, alguns não dizem) nos vencimentos, e por aí fora.
A destacar, as declarações do FMI que afirma acreditar na redução do nosso deficit até 3% em 2013 e que não está nos planos da organização “aterrar” no nosso País. Por outro lado, os juros da dívida soberana que ontem tinham atingido um novo máximo, hoje, depois de conhecidos os números, voltam a baixar. Em que ficamos?
Grande parte dos nossos políticos, têm mais vocação para “cangalheiros”. Consta que uma grande marca franchising de agências funerárias, procura franchisados. Não percam a oportunidade e candidatem-se!
SBF