A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

30
Jul 10

 

Todos os dias bato com a mão na testa questionando-me sobre a possibilidade do que estou a ler ou a ouvir, possa ser verdade. Outras vezes, tenho que voltar a ler tudo muito devagarinho, para perceber se se trata de notícia séria ou de piada… Como exemplo, escolhi quatro assuntos abordados pela nossa comunicação social esta semana que, a mim, me parecem piadas…será?

 

1 - O julgamento do processo da Casa Pia, com a leitura da sentença mais uma vez adiada, agora para 3 de Setembro, pode vir a ser anulado. (DN)

 

2 - O Ministro das Obras Públicas e Comunicações, garantiu que as portagens das SCUTS, avançarão até final do ano. (Expresso Online)

 

3 - Dois procuradores titulares do celebérrimo processo “Freeport”, após a elaboração do despacho de arquivamento, afirmaram que tinham 27 perguntas para fazer a José Sócrates e, só não as fizeram por falta de tempo. (Em toda a comunicação social)

 

4 - Sobre o “Jornal Nacional de sexta da TVI” e como se nesta altura tivesse algum interesse, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) considera agora – um ano depois dos acontecimentos e após vários inquéritos oficiais e oficiosos, duas Comissões Parlamentares de Inquérito, consideração e desconsideração de escutas telefónicas, centenas de horas de comentários e entrevistas, etc., etc. – «que não ficou demonstrado que a decisão de suspender o Jornal Nacional de Sexta Feira, tenha ficado a dever-se à interferência do poder político.» (Em toda a comunicação social)

 

SBF

publicado por voltadoduche às 16:58

29
Jul 10

 

Dois meses depois do suposto insulto aos técnicos “anti-doping”, por parte de Carlos Queiróz, é que se lembram de questionar a sua continuação como selecionador nacional?

 

Toda a gente já percebeu que os seus detratores esperaram pelo resultado da campanha “África do Sul”.

 

Se corresse muito bem, calavam-se e até elogiavam o seu trabalho, mas, como não correu bem nem mal, esperaram e enquanto, um pouquinho aqui e outro ali, iam intoxicando a opinião pública, chegou o momento e dispararam a bomba – inquérito aberto com intenção de despedimento com justa causa.

 

Hipocrisia a “montes”!

 

SBF

 

(Foto e link do DN Online)

publicado por voltadoduche às 17:01

22
Jul 10

Por lá ficou o Sul e o mar e o calor e a dieta do fresco denominado peixe, escalado que sabe melhor a robalo a dourada ou enchova e as ferreiras e os sargos. Da sardinha dos “Algarves” o Chico diz que é rainha importada diretamente da “Tailândia”, e eu que lhe tiro a “roupa” deitada no pão e a como de seguida da mesma maneira que se usa a gaita-de-beiços.

 

Por lá ficou o fraco sinal da net no portátil! Os blogues sem postagens e a vontade não consegue vencer a contrariedade. A máquina ajeita-nos pela exigência. Agora, a banda larga já tem de ser muito larga e rápida.

 

A ansiedade do regresso, provoca a procura do “Monte da Lua” em cada colina até à linha do horizonte. A torre da “Pena” e o “véu” do vento marítimo, é a imagem que prevalece e dobra a distância.

 

Saboreando ainda o gosto da chegada – não por oposição ao que de bom os “Algarves” têm, mas, nos últimos dias, pelo calor peganhento e insuportável – lá vou repondo uma rotina sensaborona e de produção ausente. O ambiente de crise permanente com que nos brindam a toda a hora, não ajuda a animar as hostes.

 

A sala de espera estava menos movimentada, a dor e a depressão isola os pacientes do resto. O consultório tem uma cadeira nova e a conversa anima o ego, mesmo que volte a estar mais perto do corredor fundo, e, depois, aquele bloco redondo de lâmpadas acesas que me apagam com falinhas “mansas” até ao recobro.

 

Por lá ficou o Sul e o mar!

SBF

 

(Foto: Cacela Velha, Algarve)

publicado por voltadoduche às 16:12

14
Jul 10

Ontem, 2ª Feira, um Ex-Ministro das finanças, falando para deputados e mais membros do maior partido da oposição, afirmou que, se estivesse no Governo, resolvia duma “penada” o problema das contas públicas portuguesas, reduzindo, sem grandes explicações e a cru, os ordenados dos funcionários públicos e ministros de 15% a 20% ou mesmo 30%.

 

Lá acertar as contas rapidamente até podia, mas, o que acontecia a seguir no País?

 

O Senhor até é bem visto, mas, produzir este tipo de demagogia, prova que não tem nada a perder e que está completamente fora da realidade política e, principalmente, social de Portugal.

 

SBF

 

(Link: Público Online)

publicado por voltadoduche às 01:48

06
Jul 10

Não falta muito, para que uma simples soma aritmética, de “dois-mais-dois”, deixe de ser uma verdade absoluta de “quatro”!

 

Os economistas deste planeta, especialmente os que “dão cartas” nesta Europa, “Seres” de um “QI” altíssimo, continuam a descobrir ?? todos os dias, soluções para as crises “existentes” no velho continente.

 

No “menu”das curas: Às Segundas, Quartas e Sextas, servem-se planos de austeridade para reduzir o deficit orçamental e a dívida soberana, provocando, a curto prazo, o inevitável arrefecimento económico, fazendo com que os cintos fiquem tão apertados, que no fim até o cinto desaparece e o dono da cintura fica, no mínimo, de joelhos. É nesta posição que o capital gosta de apreciar o mundo laboral…

 

É exatamente isto que os “mandadores” atuais da UE estão a fazer – a empurrar-nos todos para o abismo – com a esperança de que a lendária “Fénix” funcione só para alguns deles.

 

Às Terças, Quintas e Sábados, no menu, lê-se outras receitas para a cura. Estas, são assinadas por defensores duma intervenção do Estado para estimulação da economia. Para um antigo conselheiro de Clinton, prémio Nobel de economia, a crise económica recupera-se expandindo-se e não retraindo-se.

 

A única verdade absoluta inquestionável, sejam quais forem as soluções encontradas, é a de quem paga a crise.

 

SBF

publicado por voltadoduche às 17:52
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02
Jul 10

Por esta altura, “t’asse” bem em Altura.

 

Não está terriola ao abandono, mas menos de meia-cheia de gente com o “lombo” queimado e salgado de molho marítimo.

 

A alfarroba em tarte e a amêndoa em toucinho-do-céu ou, então, a crepe com chocolate quente que já não posso.

 

O Chico de Barcar’augusta e os robalos, as enchovas, as ferreiras, as douradas, os carapaus, e as sardinhas como não sabem de “sabor” em mais lado nenhum.

 

Lá na margem do Guadiana em frente, a branquinha Ayamonte de braço dado com a Vila Real do Marquês, sucessora bem “sucedida” de Castro Marim sobressaída do sapal por enquanto bem guardado dos especuladores imobiliários.

 

A longa baía da ponta da ria até à foz, e a Manta Rota ao lado da “fábrica” e histórica e medieval Cacela Velha. Aqui, a torre resistente ao tempo e aos terramotos, e as maravilhosas ostras na esplanada do largo. Depois do Girão em Tavira, pelo caminho da Nova, vamos até à serra e à Corte onde há 19 de tempo contados em anos, a Fernanda me serviu às dez da noite, num alguidar de barro vermelho, uma açorda de galinha e eu espantado e que gosto.

 

Dos “pezinhos na areia” na verde e nas esplanadas abarrotadas de Monte Gordo, banhamo-nos de turista, na volta passamos pela “Tasca do Zé” e abancamos na esplanada do Central de Alagoa à frente, e o meu amigo Pires ausente e amarga se faz a amêndoa na mesa.

 

“T’asse” bem pelo Sul!

 

SBF

publicado por voltadoduche às 16:23

01
Jul 10

A propósito do imbróglio PT/Telefónica e no seguimento do acionamento da “golden share” por parte do Estado português, um jornal Inglês, o famosíssimo “Financial Times”, conclui a análise desta forma, no mínimo grosseira – “a estupidez colonial ainda morreu”, referindo-se naturalmente ao nosso País.

 

Ironia das ironias ser um jornal Inglês a acusar o Estado português de colonialista. Logo eles que, pelo século XXI a dentro, têm territórios protegidos…!! (não colónias??) por tudo quanto é mundo.

 

Grande parte dos Estados europeus, têm protegido, quase sempre de forma encapotada, os seus setores estratégicos incluindo as telecomunicações.

 

Na véspera da assembleia, tudo levava a crer que não haveria necessidade do Estado usar esta prorrogativa, uma vez que a maioria dos acionistas não queria vender mas, em cima da hora, bastou a Telefónica “abanar” com mais uns milhões, para os “nossos” melhores banqueiros e investidores (acionistas nacionais de referência), mudarem logo de campo.

 

O Estado português, independentemente de se concordar ou não, perante a nova situação, usou duma forma aberta e clara, a única alternativa que lhe restava para afirmar a defesa dos superiores interesses nacionais, a “Golden Share” prevista nos estatutos da empresa desde a privatização.

 

Se não formos nós, quem nos defende?

 

Por este andar, e com a Europa da Merkel, do Sarkozi e do Barroso a supervisionar o saque, qualquer dia nem “dedos” temos, porque os “anéis” já estão a ir…

 

SBF

publicado por voltadoduche às 22:55

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