A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

09
Jan 10

Nenhum dos intervenientes está isento de culpas. A menina em questão, agora com sete anos, está a levar com outro “trambolhão” na curta vida – A mãe biológica requereu o poder paternal e a guarda da filha.
Esta gente está toda doida. Estão a causar muito mal à criança, todos eles. Comportam-se como se tivessem na corrida da conquista de um qualquer troféu.
Os nossos tribunais têm sentenças conhecidas que não os abonam nada nesta especialidade.
No caso concreto desta miúda, já sentenciaram em todos os sentidos; A favor dos pais “adoptivos”, do Pai biológico e agora vamos ver. Ninguém se importa com o drama que a criança está a passar.
Por mim estão todos condenados – Os pais e as mães, os advogados, os juízes, técnicos da segurança social, assistentes sociais, pedopsiquiatras, psicólogos e todos os que, duma maneira ou doutra têm contribuído para a vida desgraçada desta menina.
TRIBUNAIS, ORGANIZEM-SE: Pensem por uma vez na criança e ignorem as pretensões dos outros. SALVEM A ESMERALDA!
AQUI a notícia do “Publico Online”.
SBF
(Foto e dicas do Público Online)
publicado por voltadoduche às 01:16
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08
Jan 10

O ”amarelo”, de que já não me lembro do número, do Cais do Sodré subia a rua do Alecrim, Camões, entrava na da Misericórdia e D. Pedro V, Príncipe Real, na da Escola Politécnica, largo do rato e Alexandre Herculano até à Conde Redondo ao cimo, no cruzamento com a Gomes Freire. Era o destino… isso, rua Gomes Freire 195, Arquivo de Identificação de Lisboa, que agora é o edifício todo da Polícia Judiciária.
Na aproximação e nos cafés em frente, magotes de escriturários ambulantes com impressos e esferográfica na mão para preenchimento dos papéis para obtenção do bilhete de identidade. A oferta de serviço incluía a fotografia que se tirava de imediato numa das lojas próximo, e, se fosse caso disso e o cliente tivesse dinheiro no bolso, até garantia um bom lugar numa das bichas para o efeito no interior do edifício.
Para se tirar o BI, era preciso tirar, pelo menos, uma tarde ou uma manhã. Este filme podia ser visto na tela da vida até há quinze parcelas de tempo contadas em anos.
O meu último BI caduca este mês e ontem fui tirar o meu Cartão de Cidadão. Primeira coisa que fiz, na passada 6ª Feira, telefonei com o fim de agendar o meu atendimento. Uma voz feminina muito simpática, perguntou o nome e para que localidade queria o agendamento. Disse-me logo que, em Sintra, havia disponibilidade em três horários para o dia 7 (ontem) e que o local era a 2ª conservatória do registo predial de Sintra. Fui lá ontem à hora marcada, e em dez minutos despachei-me. Tudo informatizado, muito profissional, sem qualquer incómodo e dum momento para o outro fico com um cartão que vale por cinco (BI, contribuinte, Utente SNS, Segurança Social e eleitor), assinatura digitalizada e acesso a um sem número de serviços de apoio ao cidadão, com utilização de pin’s pessoais.
Independentemente da crise, o Portugal de 2010 com o “simplex” a funcionar, não tem nada a ver com o mesmo Portugal de 2005, é que até somos bons nisto, só que não há quem nos valorize, antes pelo contrário.
Não esqueçam – Para tirar o CARTÃO DE CIDADÃO, telefonem primeiro para (Lisboa) 217 231 237 e façam o agendamento.
SBF
(Gravura: Wikipédia)
publicado por voltadoduche às 16:57

07
Jan 10

 

Espero que as noticias que correm sobre a racionalização dos centros de tratamento de cancro, não tenham, como principal motivação, economizar mais uns “trocos”. Se for isso, vai sair borrada. Toda a gente percebe que pode haver necessidade de corrigir algumas situações, até porque as circunstâncias mudam, mas, quando a questão é o orçamento, normalmente o cidadão, mesmo sendo doente de cancro, vira “número”, e aí, está tudo estragado.
Por falar na, outra vez badalada, regionalização, todos esperamos que não façam o contrário com os doentes de cancro, e não os juntem todos em novos centro de tratamento em Lisboa, Porto e Coimbra.
SBF
publicado por voltadoduche às 01:17
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Parece que o bom senso conseguiu vencer a sede de protagonismo de alguns políticos da nossa praça.
Começa a sentir-se o peso da responsabilidade, e, contra a vontade de muitos, os entendimentos para uma aprovação maioritária e credível, do Orçamento Geral do Estado para 2010, são uma realidade de aplaudir.
Como País, e para cada um de nós, interessa que se instale a confiança, e que o orçamento dê garantias à comunidade internacional que as contas públicas estão controladas e que no final do ano o deficit e o endividamento estejam mais baixos.
É claro que também convém não sermos ingénuos, tudo isto é negociado e os “preços de tabela” não são baixos, mas a mim que me importa? Não me interessa nada que umas coisas passem pela direita e outras pela esquerda, desde que os portugueses sejam os principais beneficiados.
Estão condenados a entenderem-se! E é isso que nós queremos.
SBF
(Foto: Wikipédia)
publicado por voltadoduche às 01:14

06
Jan 10

 

A narrativa é do Jorge e “ela” é a Mercedes. «Ela entregou-se-me e possuiu-me atentamente, minuciosamente, numa concentração que lhe cerrava com força os olhos e lhe cravava as unhas nas minhas costas, e que não queria que eu, nem para começar, me soltasse dela.»
É um pequeno trecho do extraordinário romance de Jorge de Sena, “Sinais de Fogo”. Foi leitura da minha juventude e que em boa hora a “Guimarães Editores” reedita agora. O livro já tinha feito parte da minha prateleira mas, sem saber porquê, provavelmente um “daqueles empréstimos”, eclipsou-se e não voltei a encontra-lo. Passado todo este tempo, vi notícia sobre a publicação desta nova edição e não descansei enquanto não o comprei.
Lá para as bandas da Figueira da Foz, um grupo de amigos gozava tempo de descanso pelos idos anos de 1936, com a Guerra Civil de Espanha em “cima da mesa”, e, de entre eles, um despertava para a sexualidade, para a política, e para tudo o que mexia à sua volta.
“Sinais de Fogo” é um ícone da literatura portuguesa, e, o seu autor, um maior das nossas escritas. É imperdível! Foi adaptado ao cinema por Luís Filipe Rocha em 1995.
Jorge de Sena nasceu em Lisboa em 1919 e morreu em 1978 nos Estados Unidos, na cidade de Santa Bárbara na Califórnia onde viveu desde 1970. Como tantos portugueses, também ele foi vítima do regime fascista e teve que partir para exílio em 1959. Instalou-se no Brasil onde esteve até 1965 tendo viajado para os USA afim de leccionar na Universidade de Wisconsin. Os seus restos mortais foram transladados de Santa Bárbara para Portugal em Setembro de 2009 e depositados no Cemitério dos Prazeres. A sua obra é enorme, contam-se perto de 50 títulos entre poesia, prosa, ensaio e drama.
A edição é da Guimarães Editores” em Novembro de 2009.
SBF
(Gravura: Capa do livro digitalizada)
publicado por voltadoduche às 01:42

04
Jan 10

 

A inauguração da “torre do Dubai”, é o melhor exemplo demonstrativo do desprezo que os detentores do dinheiro têm pela população em geral.
SBF
(Foto: Wikipédia)

 

publicado por voltadoduche às 23:09
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03
Jan 10

A fuga de Peniche, como ficou conhecida, foi o pior “pontapé” que o regime fascista podia ter levado naquela altura.
A resistência organizada, o Partido Comunista Português, conseguia abanar a muralha repressiva do regime da ditadura.
Álvaro Cunhal e mais nove camaradas seus, fogem da fortaleza de Peniche e regressam ao trabalho da clandestinidade uns, e outros partem para o exílio.
Faltavam 14 anos para o 25 de Abril que culminou a longa etapa de resistência destes e de muitos outros anti-fascistas.
O Diário de Notícias publicou hoje, a propósito dos 50 anos da fuga de Peniche, entrevista com Eugénia Cunhal, irmã de Álvaro Cunhal, que li com muito gosto.  
LER ENTREVISTA DO DN AQUI.
SBF
publicado por voltadoduche às 22:03

02
Jan 10

A língua de Camões corre um sério risco de perder o seu peso e importância universal, se Portugal não adoptar rapidamente o acordo ortográfico que assinou em 1991, confirmado em 2008, com a aprovação no Parlamento do Segundo Protocolo Modificativo.
Não entendo porque é que o Ministério da Educação recuou, ao não concretizar a aplicação das novas regras do acordo, já para 2010, nas escolas portuguesas. Certamente não foi para fazer a vontade a alguns velhos do Restelo que teimam em não entender que a língua portuguesa, há muito que deixou de ser nossa – de Portugal! O império já não existe. Podem vir muitos como o Professor Vasco Graça Moura, chamar nomes menos simpáticos aos membros activos da CPLP, nesta questão da língua, que o tempo não volta para trás.
É urgente que, a nível da CPLP, se desenvolvam competências nesta matéria, de modo a criarem directivas para todos os países cumprirem. Considerando o superior interesse da comunidade, todos terão que adoptar normas e regras comuns, ou seja, o acordo existente.
Acho que é este o caminho para salvar a universalidade da nossa língua, e muito depressa chegar aos 300 milhões de falantes, consolidando o terceiro lugar nas línguas ocidentais a seguir ao castelhano e ao Inglês e muito à frente do francês e do alemão, quinta nas línguas nativas e sexta nas línguas falantes.  
Portugal, sem paternalismos, mas com a responsabilidade que lhe compete, tem a obrigação de dar o exemplo e avançar urgentemente com as mudanças previstas no acordo.
Muita ACÇÃO é necessária, e não deixa de se dizer da mesma maneira e de significar o mesmo, quando, com as novas regras, se escrever – AÇÃO.
VER AQUI ARTIGO NO "O PUBLICO"
SBF
(Gravura: Mapa da Lusofonia - Wikipédia)
publicado por voltadoduche às 02:48

01
Jan 10

 

A segunda década do século, desponta hoje com uma ponta de sol à espreita.
E a espreitar fui eu, depois de alguns dias cinzentos, e aqui cabem todos os cinzentos que se possam imaginar: O meteorológico, o deprimente, o de dor física, o psicológico, enfim, todos os que, de um momento para o outro, tenhamos capacidade para detectar ou, até, inventar.
Mas, voltando ao “fio da meada” dizia – E a espreitar fui eu, levado pela sede da “bica” matinal e do jornal de papel, sim… papel, porque agora quando nos referimos a jornal, é indispensável explicar se é de papel, online ou da TV. Bom, mas dizia que fui espreitar e nada, tudo fechado, como aliás é normal e merecedor para quem trabalha nos restantes dias do ano.
Logo que me lembrei do justo descanso, pus o “motor de busca” a trabalhar e… lá terá de ser, um posto de combustível ou, como aprendi a dizer – Bomba de gasolina. Lá me dirigi para a “bomba” da galp em Mem Martins em frente ao novo “modelo”. Isso mesmo, há “bica”, que é saborosa, tem mesas, cadeiras e tem jornais de papel…, espera lá…, mas vi hoje na SIC N que hoje só há o JN e o Jogo. É isso mesmo, não há crise, vai o JN.
Pouca gente na “bomba”, até parecia que as três funcionárias estavam à minha espera e à minha saudação, «bom dia e um bom ano novo para todas», corresponderam a esse exclusivo com um sorriso prolongado e, em uníssono «obrigado e bom ano».
Os sorrisos e a “boa onda” assim pela manhã, no primeiro dia do ano, no primeiro dia da década, ajudam a superar qualquer tristeza, qualquer dor física ou psicológica.
O meu “bem-haja” para todos os que têm de trabalhar hoje, especialmente quando nos recebem sorrindo.
SBF
(Gravura: Da Net)
publicado por voltadoduche às 13:32
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