A preocupação com os outros e o espírito de solidariedade, quando é verdade, é permanente e faz parte do dia-a-dia de cada um. Digo mais, quando estes valores e outros parecidos, são evocados nesta altura, fico sempre com algumas dúvidas da intenção do “evocante”.
Esta época, a Páscoa, os mais variados dias nacionais ou mundiais, foram aproveitados pelas grandes marcas internacionais, para incentivar o consumismo sem limite, de que eu sou crítico e que faço o possível para não ir na conversa. Continuo a achar que o supérfluo é queimar recursos do bolso, do País e do planeta.
Haverá quem diga que o consumo sustenta a economia de mercado e com isso mantém as empresas que, por sua vez, dão emprego e por aí fora. Só que depois continua – O empregado ganha o ordenado que serve para consumir e… é “pescadinha de rabo na boca”.
Não é nada agradável, passarmos pelas ruas na manhã do dia de Natal, e vermos as toneladas de papel, cartão, plástico e sei lá mais o quê, transbordando os caixotes do lixo. É a parte visível do desperdício das “prendas”.
Esta frase é um lugar-comum, mas é a mais acertada para dizer agora – NATAL, É QUANDO UM HOMEM QUIZER!
SBF