Já começou!
Mesmo em crise, quem o tem (dinheiro) no bolso, não perde tempo. É vê-los em bichas intermináveis de carros a caminho dos shopping’s e de todos os locais onde se possa consumir alguma coisa para pôr na chaminé na noite de Natal.
É a época do ano em que a expressão – deitar dinheiro à rua – é certeira, e nos obriga a reconhecer que muitas das nossas queixas podiam ser caladas com uma atitude mais cuidadosa e racional, no que respeita às compras de Natal.
São muitas centenas de milhões de euros que se evaporam num abrir e fechar de olhos em prendas inúteis para o dia-a-dia das nossas vidas.
As nossas crianças são bombardeadas com uma bateria de brinquedos sem interesse e sem qualquer valor educativo, muitas vezes até – antes pelo contrário. Duma forma geral, correspondem só ao apelo da publicidade televisiva.
Nestes dias, os anúncios de: perfumes, jóias, electrodomésticos, telemóveis, PC’s, relógios, brinquedos, etc., etc., que repetem até à exaustão, tem o seu efeito e correspondem ao interesse de quem produz e vende.
Como faço o possível por consumir só o que preciso, a agitação destes dias incomoda-me… e obriga-me, (quando consigo) a passar ao lado…
SBF
(Gravura: Wikipédia)