A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

16
Jun 09

 

Na sequência da providência cautelar apresentada pelo ACP, o Tribunal Administrativo de Lisboa, mandou parar as obras da Câmara Municipal de Lisboa no Ter

reiro do Paço.
A este propósito, fiz o seguinte comentário no seguimento da notícia publicada no SAPO.
“Mas que é isto? Agora, qualquer coisa com que não se concorde, toma lá uma providência cautelar! Não vai haver eleições daqui a 3 ou 4 meses? Até lá, deixem-nos trabalhar legitimados com o voto que receberam. Agora, este mesmo tribunal, quanto tempo vai demorar para resolver o problema? É certo e sabido que vamos ter mais um estaleiro parado por muito tempo.”
SBF
(Foto: Notícia Sapo)

 

publicado por voltadoduche às 16:49
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PRISIONEIRA DE TEERÃO
De Marina Nemat
Muito a propósito das recentes eleições presidenciais do Irão e dos acontecimentos que se seguiram.
Este livro, que li há uns dois anos, e como se diz na contra – capa, “lê-se como um romance, mas a vida de Marina Nemat, não parece nada um romance.”
A vida desta jovem, a partir de certo dia de 1982, tornou-se um inferno e transmite bem o que ainda é, este regime. Em nome do Islão, os homens do poder praticam todo o tipo de maldades duma forma completamente discricionária.
Conhecendo a vida da Marina, percebemos melhor porque é que hoje estão muitos milhares de Iranianos na rua, protestando contra o regime de “Ahmadinejad”.
“Marina, que pertencia a uma família católica, tinha apenas dezasseis anos quando foi arrancada à família, presa, torturada e condenada à morte por traição. Tinha criticado o governo no jornal escolar”
Marina Nemat nasceu em Teerão e cresceu durante a revolução iraniana. Hoje vive no Canadá com o marido e os dois filhos.
Se encontrarem este livro, não deixem de o comprar que vai valer a pena.
SBF
(Foto: Capa livro – A Prisioneira de Teerão – Editado e distribuído em Portugal por: QUIDNOVI QN III – Editora e Distribuidora, Lda)
(Transcrições da contra – capa, são as que aparecem a negrito)
publicado por voltadoduche às 00:18

 

A situação no Irão está explosiva. Será que houve mesmo fraude eleitoral? A dimensão do protesto, reclamando a repetição do escrutínio, é para levar a sério.
Independentemente da ortodoxia do apertado aparelho controlado política e militarmente pelos chamados “guardas da revolução”, e passados quase 30 anos sobre o regresso a Teerão do Ayatollah Khomeini, existem algumas brechas que se foram abrindo ao longo do tempo, daí, a sede de mudança.
Desde a antiguidade que a Pérsia se relaciona com o mundo e desde a deposição do Xá, que essa abertura se fechou. Quero querer, que os últimos quatro anos com a presidência ultra conservadora de “Ahmadinejad”, ajudaram a que a nova geração, nascida já no regime islâmico mas com inevitável visão moderna global, se sinta discriminada e isolada a ponto de acreditarem na mudança do regime por via eleitoral.
Os últimos acontecimentos, vêm provar que, mais tarde ou mais cedo, os reformistas iranianos vão vencer e o Irão voltará ao convívio da civilização, donde aliás, nunca devia ter saído.
SBF
publicado por voltadoduche às 00:05
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