A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

27
Mai 09

 

Degradante aquele débito de páginas e páginas escritas que o homem trazia da sua cela de prisão.
Ouvindo-o, até parece que é vítima de todo o mal que há no mundo, e que é inocente até aos “sete costados”.
Não adiantou nada de essencial. Só tentou lançar os outros também para o meio da fogueira, tipo: Se eu for, vocês irão comigo! Pode até acontecer que outros também sejam constituídos arguidos, mas não me parece que seja por causa deste depoimento.
SBF
publicado por voltadoduche às 10:11
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CAL
de
José Luís Peixoto
É o primeiro livro que li deste jovem escritor e gostei.
Este, é uma narrativa de maravilhosos contos autobiográficos e duma peça de teatro. O palco, é a sua terra de nascimento e criação, com uma ou outra excepção.
A forma genial como conta as suas histórias, transporta-nos para uma pequena vila alentejana no período pós-revolução (finais de 70, princípios de 80). Embora nessa época, e por maioria de razão no Alentejo, fosse quase impossível não abordar a questão política, o JLP consegue fazê-lo e ao mesmo tempo, capitalizar o valor e o sentimento humano das suas personagens. O envelhecimento dos vizinhos e familiares, com quem sempre conviveu desde a sua infância, e a consequente chegada à “zona” solitária, ante – câmara da morte, é transmitida de maneira simples e natural.
O José Luís Peixoto, nasceu no ano da revolução em Ponte de Sor e licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa. Em 2001, com 27 anos, recebeu o Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar. Os seus livros estão publicados em muitos países pelo mundo fora e nos mais variados idiomas.
SBF
publicado por voltadoduche às 09:43

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