O corpo humano também tem prazo de validade.
Imagine-se um escrito na testa de forma bem visível – Usar de preferência antes da data indicada no verso deste corpo.
Acontece que, como sempre, o usuário humano, não liga nenhuma ao escrito e continua a dar-lhe uso (ao corpo) como se não tivesse um fim destinado e certinho.
As falhas e avarias vão surgindo e o recurso às modernas técnicas de renovação e reciclagem são cada vez mais frequentes. Em resultado desses “arranjos”, ao prazo inicial acrescenta-se novos tempos de “garantia” de uso e, então, o corpo lá vai percorrendo novas etapas garantidas pelos habilitados técnicos de saúde com a preciosa ajuda do motivado e enérgico espírito que não vira a cara a qualquer novo desafio.
É por isso que, teclando, volto com o corpo arranjado e o espírito renovado.
Aproveitemos este Sol, fonte de vida mesmo para além do prazo de validade…
Silvestre Félix
21 de Janeiro de 2012 – 1º dia de Guimarães, Capital Europeia da Cultura