A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

28
Mar 11

 

Há dias em que tenho a sensação de que fomos invadidos por um exército de tesouras.

 

Sim! Tesouras !!!!

 

Ontem veio uma e cortou um nível nas empresas tais, tais e tais… Hoje veio outra e cortou nos bancos a, b, c, d… Amanhã há-de vir outra para cortar na dívida soberana.

 

E assim vamos sustentando a nossa indignação e aumentando a ferida patriótica.

 

Os parceiros (?) da UE estão sempre de acordo com as medidas propostas e, em todos os encontros, dão muitas palmadinhas nas costas.

 

No dia seguinte fazem as contas com outro lápis. Ouvem os conselheiros económicos para ver quanto aumentaram os lucros com os juros das dívidas soberanas, chamam os diplomatas dos negócios estrangeiros para acertarem a estratégia de bloqueio das investidas comerciais dos periféricos e ainda se dão ao luxo de criticarem publicamente Órgãos de Soberania de outros membros da (des) União, que, só por mero acaso, também são periféricos.

 

O que mais me chateia é que nós criamos todas as condições para alojarmos este exército e outros parecidos. E, mesmo assim, para que não lhes falte nada, todos os dias nos encarregamos de lhes fornecer, ao vivo e em direto, todo o tipo de argumentos para que as tesouras mantenham a operacionalidade.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:28
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Não consigo entender, como é possível dar crédito às agencias que à 4 anos, classificavem todos os bancos e o MadoF, nos EUA como muito bom.
Criem empresas que não tenham interesses.
Já agora estas agencias de rating estão nos tribunais a srem julgadas.
Viva Portugal
rui simplicio a 29 de Março de 2011 às 00:08

Dizes bem, Rui.
Estamos todos emaranhados numa rede. O primeiro grande objetivo dos que criaram e implementaram a globalização foi a multiplicação por muitos números à potência do lucro desmedido. Conseguiram eliminar tudo o que era proteção nacional e, para os do capital, nem interessa que tipo de governo está na cadeira. Tanto ganham com os negócios da, e na China, como na Índia, na Europa, nos USA, no Brasil, etc., etc.
A qualidade de vida dos cidadãos e a proteção social dos Estados não lhes interessa, ou melhor, interessa-lhes mas é inverter a tendência do pós -Segunda Guerra e eliminar todas essas conquistas.
As agências não uma das ferramentas que eles? usam.
Quem é que comanda? Quem decide?
Silvestre Félix
voltadoduche a 29 de Março de 2011 às 11:53

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