A atitude egoísta e desafiadora de Carlos César, face aos sacrifícios pedidos à generalidade dos portugueses, não pode, nem deve, ficar impune.
Eliminar parte de uma Lei aprovada na Assembleia da República (Orçamento do Estado), não pode vingar a coberto de qualquer poder regional, por muito digno e legítimo que seja.
O Presidente do Governo Regional dos Açores pode vir dar as explicações que entenda, mas, o que resulta da aplicação do chamado “regime compensatório” aprovado na região e beneficiando 3700 funcionários açorianos, é uma discriminação relativamente ao todo nacional.
Se do ponto de vista legal, as instituições da República não poderem travar esta “iluminada” ideia, pelo menos, arranjem maneira de, em 2011, cortarem nas verbas a transferir, o equivalente ao que agora vão gastar com o pagamento da “compensação”.
Do ponto de vista partidário, Sócrates, tão cioso da sua determinação, faça valer o seu poder (se ainda o tem) dentro do PS e, trate de puxar as “orelhas” ao seu correligionário açoriano.
SBF
(Imagem: Wikipédia)