A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

21
Jan 12

O corpo humano também tem prazo de validade.

 

Imagine-se um escrito na testa de forma bem visível – Usar de preferência antes da data indicada no verso deste corpo.

 

Acontece que, como sempre, o usuário humano, não liga nenhuma ao escrito e continua a dar-lhe uso (ao corpo) como se não tivesse um fim destinado e certinho. 

 

As falhas e avarias vão surgindo e o recurso às modernas técnicas de renovação e reciclagem são cada vez mais frequentes. Em resultado desses “arranjos”, ao prazo inicial acrescenta-se novos tempos de “garantia” de uso e, então, o corpo lá vai percorrendo novas etapas garantidas pelos habilitados técnicos de saúde com a preciosa ajuda do motivado e enérgico espírito que não vira a cara a qualquer novo desafio.

 

É por isso que, teclando, volto com o corpo arranjado e o espírito renovado.

 

Aproveitemos este Sol, fonte de vida mesmo para além do prazo de validade…

 

Silvestre Félix

 

21 de Janeiro de 2012 – 1º dia de Guimarães, Capital Europeia da Cultura

publicado por voltadoduche às 15:32
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04
Set 11

A propósito seja do que for, um governante com a responsabilidade do ministério que mais tem a ver com a vida dos portugueses, o da saúde, não pode, em circunstância nenhuma, dizer o que disse sobre os transplantes, respondendo a uma pergunta da jornalista Judite de Sousa.

 

Com envolvência nos transplantes, temos dos melhores profissionais e legislação adequada resultando daí uma rara eficiência e alta produtividade a nível mundial. Pois bem, quando procuramos esta excelência nas mais variadas atividades, adquirido como essencial para a nossa recuperação económica, único desígnio nacional na agenda destes poderes, vem um técnico ministro afirmar que, por via dos cortes: “se calhar não podemos fazer tantos transplantes”. O senhor ministro não procurou toda a informação – um doente renal, por exemplo, com um ano de distância, custa muito mais ao SNS viver de hemodiálise do que ser transplantado e a mesma coisa acontece com outros órgãos, embora com distâncias diferentes.

 

Para além de sermos dos melhores do mundo nisto, o que se faz?

 

Deixa-se morrer as pessoas?

 

Para cortar despesas, se calhar, também era melhor fazer menos operações, menos tratamentos, enfim, ter menos doentes… É preciso reduzir despesas na saúde como o é em todo o setor público. Só que, quando se põe em causa, toda a complexa mas eficaz máquina dos transplantes e as vidas que por essa via se salvam, alguma coisa vai mal.

 

A matemática usada para subtrair auto-estradas ,TGV’s, aeroportos, secretários, motoristas, automóveis topo de gama, assessores, papel de fotocópia, canetas, etc., etc.,não pode ser aplicada da mesma maneira ao SNS e, particularmente, a todas as vertentes que tenham a ver com o transplante de órgãos, desde a deteção, extração, conservação, transporte via terrestre ou aérea e, finalmente, o transplante. Para garantir todo este circuito, é necessário um grande número de profissionais motivados e disponíveis, a qualquer hora do dia ou da noite.

 

O senhor ministro tem de começar a fazer as contas noutro caderno…

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:38

01
Set 11

A tão conhecida expressão: “Os ricos que paguem a crise!”

 

Já não pega, nem com molho de tomate!

 

A este propósito e referindo-me aos cortes na saúde – os 5% previstos, foram revistos em alta para 11% e a parte de leão das despesas são com medicamentos – e aos valores em causa, uma parte significativa da crise pode ser aliviada com um maior rigor na utilização de medicamentos “genéricos” em vez dos de marca. Esta diligência é possível ser feita em mais ou menos metade dos medicamentos receitados por marca comercial e, como se sabe, está a acontecer a menos de 30%.

 

A utilização do “genérico” fica mais barata ao Estado e ao utente. Então porque continua a haver tanta resistência na tomada de medidas no sentido da poupança?

 

Há muitos interesses em causa mas não se podem sobrepor ao interesse coletivo. O atual Ministro da Saúde tem “crédito” suficiente para as coisas nos eixos não havendo, para já, motivos para dúvidas.

 

Todos queremos acreditar que a redução de 11% nas despesas da saúde, não venha a resultar num pior serviço prestado aos portugueses utentes.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:42
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11
Jan 11

 

Portugal e os portugueses têm coisas boas e muitos motivos para se orgulharem.

 

Ontem, festejamos a conquista do troféu “Bola de Ouro” da FIFA por José Mourinho. A marca “Portugal” foi amplamente divulgada através da consagração do nosso compatriota.

 

Na verdade, não somos assim tão maus e não nos ficamos só pelos êxitos desportivos! Se nos aplicarmos bem ao exercício, quase todos os dias da semana podíamos festejar sucessos portugueses.

 

Por exemplo: Portugal é o líder mundial nos transplantes de fígado e vice-líder nos rins. Está no topo nos transplantes de órgãos humanos duma forma geral e também no que se refere às colheitas.

 

Existem três centros de transplantes nacionais: No Porto, Coimbra e em Lisboa. São equipas altamente profissionalizadas e especializadas com uma grande dose de motivação do ponto de vista humano. São dezenas de técnicos experientes que possibilitam o ressuscitamento de muitas vidas que, de outra forma, chegariam ao fim. Todos são importantes e indispensáveis no circuito que vai desde a colheita do órgão, passando pelo transporte, por terra, mar ou ar, até ao transplante propriamente dito. Tudo tem de ser feito num tempo limite que é sempre muito curto.

 

Todos conhecemos o Dr. Eduardo Barroso, responsável pela equipa de Lisboa no hospital Curry Cabral e, por isso, é através dele que presto homenagem a todas as equipas e a cada membro, pelo serviço prestado À VIDA!

 

Esta é mais uma razão para todos nos orgulharmos de sermos portugueses!

 

Silvestre Félix

 

(Foto: DN Online)


07
Jan 10

 

Espero que as noticias que correm sobre a racionalização dos centros de tratamento de cancro, não tenham, como principal motivação, economizar mais uns “trocos”. Se for isso, vai sair borrada. Toda a gente percebe que pode haver necessidade de corrigir algumas situações, até porque as circunstâncias mudam, mas, quando a questão é o orçamento, normalmente o cidadão, mesmo sendo doente de cancro, vira “número”, e aí, está tudo estragado.
Por falar na, outra vez badalada, regionalização, todos esperamos que não façam o contrário com os doentes de cancro, e não os juntem todos em novos centro de tratamento em Lisboa, Porto e Coimbra.
SBF
publicado por voltadoduche às 01:17
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29
Mai 09

 

HFF: Está lá? É o senhor SBF?
SBF: Sim, sou eu!
HFF: Muito boa tarde.
SBF: Boa tarde!
HFF: É para lhe dizer que acabamos de marcar a repetição da sua colonoscopia para o próximo dia … às 16 horas. Pode ser?
SBF: Sim, pode! Às 16 h? Então para a próxima semana vou aí ao guiché confirmar e levantar as instruções para a preparação. Estou a falar com?
HFF: Sou a ……., senhor SBF não se esqueça das análises.
SBF: Ok, na 2ª F vou já fazê-las. Muito obrigado, boa tarde!
HFF: Adeus, boa tarde e até para a semana!
Pólipos para cá, pólipos para lá.
Lá vamos fazer mais um passeio turístico às profundezas do “intestanóide” e visitar os primos “pólipos”.
Com tanta prática, já consigo umas fotos dignas de exposição “tipo CCB”.
Em tempo contado em dias, faltam mais de oito, mas já começo a sentir aquele frio na barriga, e a dor, e a depressão vem.
E a campanha eleitoral? Qual campanha? E eles continuam a falar das mesmas coisas, e eles continuam a falar de nada, e eles continuam a fazer pose de importantes quando botam discurso, e eles continuam a olhar, quando conseguem, para o umbigo.
SBF
publicado por voltadoduche às 20:09

22
Mai 09

 

No calor do seu ninho quentinho e resguardado, feito de tripa – mucosa de animal homem/mulher, neste tempo de banalidades formalmente repetidas sempre pelos mesmos protagonistas, diz um “pólipo” para o outro “pólipo”:
Primeiro pólipo: Ai mano! Viste o espectáculo daquela luz na ponta da sonda endoscópica?
Segundo pólipo: Vi mano. É um espectáculo, só que da próxima vez também deve vir a “tesoura” e… lá vamos nós.
Primeiro pólipo: O quê, a “tesoura”? E não nos podemos esconder? Não podemos resistir ao “corte”?
Segundo pólipo: Se vierem depressa não podemos fazer nada. Agora, se nos deixarem fortalecer durante mais uns tempos, já vamos ter condições para aguentar o ataque.
Primeiro pólipo: Então, vamos convocar os “manos” todos para nos unirmos e lutarmos contra a “tesoura”.
Neste tempo em que discursam, e desmentem, e repetem, e se afirmam com a única verdade, e jogam com as palavras de vento em rajada forte, para que o compromisso, em tempo “santificado”, rapidamente passe à história, e para que a culpa seja do outro, e jogam com a cintura larga dos almoços e jantares da campanha eleitoral eterna,
e os pólipos na tripa – mucosa do animal homem/mulher português(a), assobiam para o lado, esfregam-se de contentes, e preparam-se para resistir e contra-atacar como se fossem os verdadeiros cavaleiros do apocalipse,
e, digo eu, estou a reunir  todas as forças com a experiência doutras batalhas anteriores e a estratégia está montada. Pelo meio, em força, avança a infantaria da "minha vontade" e pelos flancos, fortes como paredes de betão, avança a cavalaria da "vida". Com estas forças no terreno, não há pólipo que resista e, mais uma vez, vamos vencê-los!
SBF
publicado por voltadoduche às 17:37
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