A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

21
Nov 11

Nestas eleições espanholas, o partido ganhador seria sempre o da oposição como aliás vem acontecendo pela Europa fora.

 

Nestes tempos não interessa nada se vira à direita ou à esquerda.

 

Com descrença em tudo e todos, uma completa ausência de crédito ideológico e partindo duma situação de profunda crise económica que atinge no bolso a grande “massa” de eleitores, o resultado final é sempre favorável a quem ainda pode trazer alguma esperança, ou seja, quem não esteja comprometido com o negativo do tempo. E, se ainda assim, mesmo com a legitimidade do voto popular, a nova política não agradar aos “mercados” (capital, polvo de cabeça grande e múltiplos tentáculos, ou qualquer outro ser fantasmagórico), estes se encarregarão de colocar no poder quem lhes faça a vontade, como já aconteceu na Grécia e na Itália.

 

Esta é a lógica de caracol dos “mercados” (capital, polvo…)“devagar se vai ao longe!”.

Quem pensa que hoje está a salvo, que vá “pondo as barbas de molho”, porque os tentáculos lá chegarão.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 18:56

13
Set 11

Se ao grande universo de trabalhadores continuar a ser retirado poder de compra, este, vai consumindo cada vez menos, atingindo rapidamente a escassez do essencial, os retalhistas deixam de vender e, consequentemente, deixam também de comprar à distribuição que, por sua vez, deixa de encomendar ao aparelho produtivo que, deixa de produzir e de adquirir matéria-prima voltando tudo ao princípio.

 

Com o fim da linha e falências sucessivas, tudo pára!

 

O desemprego e a desgraça familiar fazem, na diagonal, todo este percurso.

 

No banco dos réus deveria sentar-se o detentor do capital porque: sôfrego, desregulado e ultraliberal, só tratou de acumular capital para especular onde melhor lucro encontrou para voltar a juntar mais, em tudo o que são paraísos fiscais.

 

Qual é a racionalidade de proporem (os mercados) empréstimos à Grécia com juros a 100%?

 

Como é possível que um Comissário da UE, com grandes responsabilidades comunitárias e que por acaso é Alemão, propor que, nas instâncias da UE, as bandeiras da Grécia, Portugal e Irlanda sejam colocadas a meia haste?

 

Pior do isso! Nem o Presidente da Comissão se desmarcou denunciando a inoportuna proposta, nem nenhum Estado ou Órgão da União (?) contestou veementemente a indigna “bacorada” do Comissário (que por acaso é) Alemão.

 

Os Estados e os Governos, cúmplices ou não, estão todos de joelhos e reféns do “tal polvo” que assume as mais variadas formas e designações sendo a mais conhecida: – Mercados!

 

Na Europa existem Estados (cúmplices) a quem a situação lhes calça que nem uma luva.

 

Eu acho que estamos muito perto duma desintegração europeia com consequências imprevisíveis. O que se toma como certo é que, acontecendo, a esmagadora maioria dos Estados são devedores.

 

Silvestre Félix

 

 

publicado por voltadoduche às 16:46

02
Jun 11

A “Moody’s” ameaçou hoje com revisão do “rating” dos Estados Unidos.

 

Onde, e quando vai isto parar?

 

Quem trava este polvo que se movimenta na sombra e que, neste momento, tem o poder universal?

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:17

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