A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

29
Dez 12

Estas dúvidas de identidade que atrapalham a vida de tanta gente atacam quando menos se quer. No entanto, entre um Primeiro-Ministro e um cidadão Pedro a distância pode ser grande, pequena ou nenhuma.

 

Ainda PPC era um jovenzinho e já estas contradições assolavam figuras públicas da nossa sociedade. Vejam só o que acontecia com Olívia Patroa e Olívia Costureira numa interpretação única da saudosa Ivone Silva.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 12:06

15
Ago 12

A minha descrença no sucesso da política do Governo não foi amenizada com o discurso de ontem do Primeiro-Ministro.


Pedro Passos Coelho, como se previa, não transmitiu nenhuma novidade e antes o contrário. Foram ideias e palavras já ditas e nem sequer houve gafes ou afirmações carregadas de polémica como às vezes acontece com o PM. Notou-se até um certo cuidado na atitude e, “não vá o diabo tecê-las”, completa ausência de tudo o que pudesse comprometer o Governo com metas mais otimistas. Ou seja, esperança, fica à conta de cada um.

 

Os comentários das oposições à intervenção de PPC ontem, também não trouxeram novidades. É sempre o mesmo e, infelizmente, não mobilizam os críticos da atual situação. O porta-voz do PS que ultimamente tem aparecido é o maior exemplo deste fracasso dos partidos da oposição.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:52

07
Fev 12

Às vezes dá a impressão que não basta sermos massacrados com a acelerada degradação das condições de vida. É necessário que nos chamem nomes” também.

 

Os políticos do nosso País não se cansam de nos tratar mal.

 

Aumentam os impostos, reduzem os ordenados, acabam com os subsídios de férias e de Natal, reduzem os feriados, até querem roubar-nos alguma alegria pelo carnaval e depois ainda dizem que somos PIEGAS.

 

Têm todos (os políticos) que voltar à escola. Depois de botarem pela boca fora as “parvoeiras”, desculpam-se dizendo que foram mal interpretados.

 

Primeiro deviam aprender a falar, a escrever, a ler, a serem pessoas, a serem cidadãos exemplares. Só depois de adquirirem estas competências poderiam ser governantes…

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:42

13
Nov 11

Do ponto de vista político, que é o que aqui interessa, tanto dessincronizo com Cavaco Silva como com Pedro Passos Coelho.

 

No entanto, para baralhar a tranquilidade da minha consciência, eis que surgem opções diferentes para o futuro da Europa, defendidas, de cada vez, por cada um deles. Cavaco com uma posição muito crítica relativamente ao Diretório e ao papel do BCE, na resolução da crise. Pedro Passos Coelho, completamente agarrado às opiniões de Angela Merkel e Sarkozy, usando por vezes um “parlapié” como se não fosse Primeiro-Ministro dum País do Sul que, por “acaso”, é Portugal.

 

Pelo que vou entendendo, das múltiplas crónicas e editoriais que vêm falando sobre o tema, tendo a achar que Cavaco Silva está do lado menos errado da questão. Ou seja, dar espaço e tempo aos Países para que usem uma austeridade menos agressiva e, ao mesmo tempo, desenvolvam programas para o crescimento económico. Paralelamente, o BCE deve adquirir livremente dívida soberana de modo a moderar a influência dos mercados especuladores e agiotas, mesmo que a emissão de mais dinheiro (papel), possa alterar a paridade e valor do Euro.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:48

09
Set 11

 

De qualquer ponto de vista, é um tremendo erro, a propósito da realização de eventuais manifestações em Portugal nos próximos tempos, que o Primeiro-Ministro se refira a esses; «que pensam que podem incendiar as ruas» ou «trazer tumulto ao País».

 

É uma ideia pré-concebida muito condenável para o responsável do Governo.

 

As manifestações em Portugal, normalmente convocadas e organizadas pelos sindicatos, têm sido exemplos de boa conduta cívica e não se podem confundir com quem «incendeia as ruas» ou «causa tumultos».

 

O respeito é bonito e todos gostamos…

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 16:22

26
Ago 11

As edições online desta tarde anunciam périplo (ou ronda) de Passos Coelho pela Europa durante a próxima semana. Pelo jeito do título, calcula-se uma ida a vários países em missão bilateral complementada, como é normal, com a vertente comunitária.

 

Continuamos a ler a notícia e percebemos então que o nosso Primeiro-Ministro, à exceção da nossa vizinha Espanha, a tal ronda ou périplo se resume a uma visitinha a Angela Merkel e a Nicolas Sarkozy, titulares do diretório europeu e seus parceiros no PPE.

 

Já agora, e porque estamos em tempos de austeridade e os dois do “eixo” estão sempre juntos, o nosso Primeiro poderia ter feito coincidir a “tal ronda” num desses momentos e assim poupava uma deslocação.

 

A ironia, neste caso, não é penalizante para Pedro Passos Coelho porque, bem faz ele. «Para que há de falar com os “santos” se pode ir diretamente aos “deuses”?» Acho que faz muito bem mas, os outros dois, é que se portam muito mal.

 

Ainda esta semana, o antigo Chanceler da Alemanha Helmut Kohl, voltou a criticar a política de Angela Merkel para a moeda única e Europa.

 

Esta senhora, na maior parte das vezes acompanhada pelo seu inseparável Sarkozy, está a cavar a sepultura daquela Europa solidária que Helmut Kohl queria.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 17:45

15
Ago 11

Foi o Primeiro-Ministro e, ou, o Presidente do PSD?

 

Ou será que foram os dois?

 

Pedro Passos Coelho foi à Quarteira cumprir calendário e muito bem. A mais não é obrigado e já muito mérito tem, por ter recuperado a presença do líder do PSD na mítica “Festa do Pontal”. Mas para dizer tão pouco não é preciso criar-se falsa expectativa. Basta estar presente!

 

Passos Coelho e alguns dos seus companheiros, embora tenham prometido resistir, lá vão falando do passado e das malditas heranças, mesmo que despropositadamente em discursos oficiais como o fez o Ministro da Defesa. Esquecem-se que, para além da dívida, alguns dos nossos graves problemas estruturais que provocaram mais de uma década de fraco crescimento económico, têm o selo “laranja”. A começar pela errada aplicação dos fundos provenientes da CEE na pré-adesão e pós-adesão, o abate da nossa Marinha Mercante e frota pesqueira, o abandono da indústria leve e pesada o incentivo ao abandono da agricultura, etc., etc. Alguns dos responsáveis por essas decisões, agora, se calhar, assobiam para o lado e estão ao lado deste Governo.  

 

Nem todos os portugueses são culpados da situação em que nos encontramos e muitos menos os que agora são os mais visados com as medidas de austeridade. Ao contrário do que muitos nos querem fazer crer, duma forma geral somos empreendedores e trabalhadores. Foi a nossa classe política (arco do poder – PS, PSD e CDS) que, por incompetência, negligência ou cedendo às clientelas, governou mal, pelo menos nos últimos 25 anos. Ninguém pode cuspir para o ar sem correr o risco do cuspo lhe cair em cima. Nada do que aqui escrevi branqueia o desastre da última metade da governação de José Sócrates.

 

Portanto, quando falarem do passado sejam justos e verdadeiros.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 21:40

22
Jul 11

Pedro Passos Coelho não precisava deixar passar tanto tempo para esclarecer a história do “desvio colossal”.

 

Foi de propósito, descuido ou negligência?

 

Qualquer um destes motivos é condenável!

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 15:59

17
Jun 11

A rapidez com que Pedro Passos Coelho formou Governo é reveladora da vontade em trabalhar depressa. Todos queremos que assim seja mas, e acima de tudo, que trabalhe bem! Há algumas surpresas, eventualmente por algumas primeiras escolhas não terem dado o sim, mas, à partida, toda a gente é competente.

 

Na próxima segunda feira, Pedro Passos Coelho terá a primeira contrariedade deste novo ciclo político com a sua marca – a não eleição de Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República.

 

Muito se terá arrependido já, de extemporaneamente ter anunciado o médico para aquele cargo. Foi um erro e, se o cabeça de lista de Lisboa eleito não retirar a candidatura, Passos Coelho fica mal na fotografia e é, do ponto de vista político, muito penalizado.

 

Relativamente ao PS, salvo uma ou outra declaração mais desabrida a propósito dos votos do Brasil, vem tendo, globalmente, uma intervenção positiva.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 22:03

27
Mai 11

Muita gente esperaria que o PSD estivesse nesta altura a uns 10 pontos do PS. Vai-se percebendo porque não acontece.

 

Pedro Passos Coelho, todos os dias, tem de corrigir ao final da tarde declarações feitas pela manhã.

 

Pedro Passos Coelho fala de Pacheco Pereira como nem os adversários falam.

 

Pedro Passos Coelho, não capitaliza nesta campanha o essencial.

 

Silvestre Félix


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