A volta das voltas. Chegamos, partimos e lá voltamos sempre!

11
Fev 13

Entre a renúncia papal e as pazes dos “senadores” Alegre e Soares passam muitos outros sinais de vitalidade desarranjada desta nossa troikada sociedade. O número de quatro mil milhões ou quatro biliões ou, ainda, quatro bilhões como alguns Lusófonos dizem, vai entrando no palavreado do dia-a-dia dos fazedores de opinião e, o comum cidadão tem de levar com a verborreia toda.

 

De sacrifício já ninguém nos tira. Tiram outras coisas, do bolso, com que se compram os melões. Se do BPN voaram sete mil milhões ou sete biliões ou, ainda, sete bilhões como alguns Lusófonos dizem, porque não vão atrás deles e ainda ficam, a haver, três mil milhões ou três biliões ou, ainda, três bilhões como alguns Lusófonos dizem e de caminho enfiam com os vigaros na cadeia?

 

Entre o jantar do “patriota” Brito (como se diz no Expresso online) e a carne de cavalo que por aí ou por lá, andam a vender como se de vaca fosse, muitas vigarices e muitas aldrabices enfiam ao “Zé Povinho”. Bem procuro, mas continuo a não encontrar nenhum indício de que tenha havido algum auto de fé promovido pela santa, ou nem por isso, inquisição, em que, para compor a pira ardente no andar debaixo do cadafalso, se lhe empilharam notas de quinhentos euros, muito bem empilhadinhas e, por via dessa fogueira, tenha ido para o beleleu todo o dinheiro que anda faltando nos nossos bolsos.

 

O lucro da GALP aumentou quarenta e três por cento em dois mil e doze!!!!


Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 20:05

11
Out 12

 

 

Têm ou não, os portugueses, razões de queixa da forma como os atuais partidos políticos vêm (des) governando o País?

 

Claro que sim!


Se dúvidas houvesse, basta consultar os resultados das últimas legislativas em que, entre abstenções, votos brancos e nulos, se contam praticamente metade dos eleitores. Creio que, se fosse hoje e a “jogo” estivessem os mesmos protagonistas, a participação do povo no ato eleitoral seria bem menos do quSilvestre Félixe em 2011.

 

Disse, nestes dias Mário Soares que; «A campanha sistemática antipolítica e antipartidos, a que temos assistido, tem de ser combatida a sério».

 

O Senador da República, ao contrário do que acontece a maior parte das vezes que fala, desta vez não tem razão ou, pelo menos não se expressou corretamente. A verdade é que os partidos têm “posto o corpo a jeito” para que este sentimento antipartidário varra a sociedade portuguesa duma ponta à outra. Há décadas que não têm respeito pelo País. Sistematicamente prometam nas campanhas eleitorais o que, já no poder, fazem exatamente o contrário. Criticam o poder quando estão na oposição relativamente aos mesmos pontos e medidas que defenderam quando estavam na posição inversa.

 

Reconheço que a situação é perigosa para a democracia mas não são o milhão de portugueses que saíram à rua no último dia 15 de Setembro, os culpados. Todas estas pessoas protestaram contra os desmandos da classe política. Estes maus políticos, é que têm de “ser combatidos a sério”. O que «pode prejudicar terrivelmente a democracia, é a austeridade excessiva», como disse ontem Jorge Sampaio.

 

Aos partidos, por serem, do ponto de vista orgânico, a base da democracia, não lhes é permitido tudo, nem podem ter o exclusivo da verdade governativa.  


 

publicado por voltadoduche às 17:04

08
Mai 12

Entre o que se deseja e o que é possível, vai, muitas das vezes, grande distância.

 

A consciência desta realidade decorre da experiência que, pela vida fora, vamos adquirindo. Há, no entanto, exceções que confirmam a regra.

 

Todos sabemos que o valor da palavra dada tem vários patamares de importância. Varia conforme os intervenientes. Na política, por exemplo, os compromissos escritos não valem nada, quanto mais os verbais.

 

O Partido Socialista já afirmou oficialmente, durante o dia de hoje, que a assinatura do memorando é para honrar e que, digo eu,

devemos dar margem à saudável irreverência de Mário Soares.

 

Silvestre Félix

publicado por voltadoduche às 23:14

21
Jan 10

Mário Soares não perdoa a Alegre. Até afirma estar de acordo com Cavaco neste ponto. «É inconveniente falar das presidenciais nesta altura. Ainda é muito cedo.»
CLICAR PARA VIDEO DO DN ONLINE
É inconveniente e cedo, porque se trata de Manuel Alegre.
Mário Soares é um ícone maior da nossa democracia, e disso não há qualquer dúvida. Mas este ícone, também consegue ser inflexível  mesmo tratando-se de relações de longa data. Foi há 25 anos com Salgado Zenha, e agora com Manuel Alegre.
Nesta altura porém, bem podem, Mário Soares e os seus apaniguados, tentar condicionar o lançamento da candidatura de Manuel Alegre, que não têm qualquer hipótese de se saírem bem.
Quero ressalvar no entanto, que a vitória de um candidato da esquerda, contra Cavaco, é que me motiva. Não tem que ser necessariamente Manuel Alegre, embora, neste momento, e depois da sua disponibilidade, estar em melhores condições do que qualquer outro.
SBF

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